MPF quer cancelar progressões de 732 professores da UFMS
O MPF (Ministério Público Federal) tenta há quatro anos cancelar as progressões de 732 professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). O órgão quer obrigar todos os docentes a devolver os valores supostamente pagos indevidamente desde o início e a anulação de todos os decretos das promoções.
Apesar do processo ter sido protocolado em 25 de fevereiro de 2005, somente neste ano, em junho, o caso começou a ter prosseguimento no Poder Judiciário Federal com a citação de todos os docentes alvos da ação civil pública.
Nesta semana, a Adufms (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) pediu à 4ª Vara Federal de Campo Grande para atuar como assistente litisconsorcial na ação para defender os docentes.
Segundo o presidente da entidade, Paulo Roberto Haidamus de Oliveira Bastos, se as progressões funcionais forem anuladas, os docentes serão condenados a devolver o valor pago indevidamente aos cofres públicos e a medida terá consequências desastrosas para a carreira dos docentes.
Entre os professores alvos da ação estão o ex-reitor da UFMS, como Jorge João Chacha, o ex-vice-reitor, Amaury de Souza, o diretor-presidente da Agetran, Rudel Espíndola Trindade Júnior, a atual reitora, Célia Maria da Silva Oliveira, entre outros.