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Cidades

MS já registrou 206 casos de leishmaniose, sendo mais da metade na Capital

Paula Vitorino | 20/10/2011 13:26

CCZ da Capital continua trabalho de coleta de sangue para análise do índice de infestação da doença em 2011

Mato Grosso do Sul já registrou 206 casos de leishmaniose visceral até esta quarta-feira (19), segundo dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde). Destes, 60% são somente em Campo Grande. A doença ainda provocou a morte de seis pacientes.

Em relação ao ano passado, o número de mortes caiu, já que foram 20 óbitos em 2010. No entanto, o registro de casos da doença até o dia 19 deste mês já se aproxima do total de pacientes em todo o ano passado, quando foram diagnosticadas 214 vítimas.

Mas o gerente de zoonozes da SES, Paulo Mira Batista, esclarece que os números não indicam uma epidemia e que estão dentro do índice para considerar o nível de contaminação estável no Estado.

Para evitar que os casos aumentem, as secretarias de saúde dos municípios continuam com as ações de prevenção, que incluem relatório de contágio de animais com leishmaniose, borrifação e manejo ambiental.

Na Capital, o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) está realizando a coleta de sangue dos cães e gatos nas residências. A meta é coletar material de 100 mil animais, e até agora as equipes atingiram metade do cronograma. Os trabalhos começaram em julho e devem terminar nos próximos 40 dias.

A coordenadora do Centro, Júlia Macksoud, explica que os trabalhos dependem do fornecimento de materiais do Ministério da Saúde. A partir de amanhã, as equipes continuam os trabalhos de coleta junto com a campanha de vacinação antirrábica. Os agentes estarão nos bairros Noroeste e Nova Campo Grande nesta primeira etapa.

Após a coleta dos materiais, o CCZ fará a informatização e análise para o levantamento do índice de infestação da doença na Capital. O relatório deve ser divulgado até o fim do ano.

A borrifação nos bairros começa logo em seguida a conclusão da coleta de sangue dos animais. O serviço terá início nos bairros onde existem casos confirmados em humanos. O CCZ ainda irá definir quais são essas regiões.

Já o trabalho de manejo ambiental é realizado durante todo o ano, em conjunto com as ações contra a dengue. Os agentes percorrem os bairros para eliminar entulhos e locais propícios a propagação do mosquito transmissor.

A SES também realiza constantemente ações de capacitação a profissionais da área de saúde com o objetivo de agilizar o diagnóstico e melhorar o tratamento, diminuindo os casos de complicações da doença e mortes.

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