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Cidades

Negociação avança pouco e garis mantêm ameaça de greve

Redação | 03/06/2008 19:45

Após mais de três horas de negociação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) para decidir o reajuste salarial que será concedido aos garis de Campo Grande, os trabalhadores mantiveram a ameaça de greve. Na reunião de hoje, a empresa Financial, responsável pela coleta de lixo da cidade, avançou pouco na oferta e, caso não haja acordo até segunda-feira (09/06), os trabalhadores param as atividades no dia seguinte.

A nova oferta prevê aumento de 8,75%, ou seja, 0,75% a mais do que a proposta anterior, além de reajuste no tíquete para R$ 220,00. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação, Jair de Souza Lima, acredita que a proposta não agradará à categoria, que reivindica: reajuste de 15% no salário-base, que chegaria a R$ 460,00 aumento do vale-alimentação para R$ 200 (atualmente o valor pago é R$ 180,00) e gratificação de R$ 250,00 ao mês por esforço físico.

Lima explica que a nova oferta será apresentada aos trabalhadores, que fizeram hoje uma paralisação das 7h30 às 9h30 em frente à empresa Financial. Caso a categoria não concorde com o índice proposto, os funcionários iniciam greve por tempo indeterminado.

O indicativo de greve já foi formalizado no TRT e os garis aguardam apenas uma nova rodada de negociações, prevista para ser realizada na segunda-feira, às 16 horas. Por dia, cerca de 500 toneladas de lixo são retiradas das ruas de Campo Grande.

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