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Cidades

No 8° dia, greve dos bancários fecha 97 agências em MS

Redação | 06/10/2010 14:12

A greve dos bancários completou hoje oito dias e contabiliza 97 agências fechadas, conforme balanço divulgado pelo sindicato dos Bancários de Campo Grande e região.

A paralisação conta com a participação de 1.915 trabalhadores de bancos públicos e privados. No 1° dia de mobilização, apenas 69 agências foram fechadas.

Em Campo Grande, 373 trabalhadores de bancos privados protestam por reajuste e mantém 23 agências fechadas. Na Caixa Econômica Federal, são 412 bancários em greve e 17 agências fechadas, sendo uma em Aquidauana e uma em Coxim.

Doze agências do Banco do Brasil estão fechadas por conta dos 372 bancários em greve.

No interior do Estado, 23 agências estão fechadas em Dourados e 425 bancários estão com as atividades paralisadas. Duas agências em Fátima do Sul estão fechadas, uma do Banco do Brasil e uma da CEF. No município, 40 bancários estão em greve.

Maracaju tem 20 trabalhadores com os trabalhos paralisados e uma agência da Caixa fechada. Juti também tem uma agência fechada e três bancários em greve.

Em Rio Brilhante estão fechadas as agências do Banco do Brasil, Bradesco e HSBC. Ao todo, 45 bancários da cidade estão em greve. Em Itaporã são 30 trabalhadores com atividades paralisadas e duas agências fechadas.

Em Naviraí, Mundo Novo e Ivinhema há quatro agências bancárias fechadas com 47 trabalhadores em greve. Corumbá tem apenas duas agências fechadas pelo movimento, assim como Três Lagoas. Em Ponta Porã, cinco agências interromperam os trabalhos.

Movimento - Conforme o Sindicato dos Bancários, não há negociação até o momento e por isso o movimento nacional irá continuar até que o comando de greve seja chamado para negociar.

Diretora administrativa do sindicato que representa os bancários de Campo Grande e região, Leila Cristina de Oliveira ressalta que vem crescendo a adesão à greve. "No Brasil a greve começou com duas mil agências e agora abrange oito mil", comenta.

O movimento teve início com a rejeição à proposta dos banqueiros de reajustar em apenas 4,29% os salários. Entre outras melhorias, a categoria reivindica aumento de 11%.

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