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Cidades

Operação prende 11 suspeitos de aplicar R$ 2 milhões em golpes

Adriano Fernandes | 06/12/2016 13:43
Durantes as buscas foram apreendidos diversos equipamentos agícolas. (Foto: Divulgação/Deco)
Durantes as buscas foram apreendidos diversos equipamentos agícolas. (Foto: Divulgação/Deco)

Organização criminosa especializada em crimes de estelionato e que é suspeita de ter aplicado mais de R$ 2 milhões em golpes foi alvo de operação, desencadeada nesta terça-feira (06) pela Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), em Campo Grande e no estado do Mato Grosso.

Na batizada Operação Canindé, foram cumpridos pelos agentes da Deco em parceria com a Polícia Civil do estado vizinho, 11 mandados de prisão, sendo que oito pessoas foram presas em Rondonópolis e Cuiabá.

Em Rondonópolis, as buscas se concentraram em uma residência, numa transportadora e em uma fazenda onde foram apreendidos maquinários agrícolas, veículos e um gerador de energia. De acordo com a polícia eles adquiriam os materiais e em seguida revendiam usando documentos falsos. 

Em Campo Grande, também foram cumpridos mais três mandados de prisão preventiva durante as buscas em residências apontadas durante a investigação. Em uma delas, um dos suspeitos foi preso por furto de energia.

Na Capital, a ações contaram com o apoio da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos). Todos os suspeitos presos em Mato Grosso serão encaminhados pela Deco para Campo Grande, onde serão interrogados e indiciados pelos crimes.

Investigações – As investigações começaram em julho deste ano, quando agentes da Deco passaram a investigar um grupo de 12 integrantes, que usando documentos falsos montaram uma empresa de fachada no bairro Itamaracá, em Campo Grande.

Em nome da Soares Rocha Construtora Ltda a organização passou a adquirir de forma ilícita, principalmente maquinário agrícola, gerando um prejuízo de mais de R$ 2 milhões de reais a 12 vítimas. Os equipamentos estavam, em sua maioria no estado do Mato Grosso.

O nome da operação se refere a esta prática de crime que é conhecida como “Golpe da Arara”, mas também tem relação com a arara-canindé, espécie nativa da região centro-oeste.

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