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Cidades

Para CPI e PF, operadoras atrapalham combate à pedofilia

Redação | 18/05/2009 22:30

O presidente da CPI da Pedofilia, senador Magno Malta (PR-ES), e o delegado da Polícia Federal Carlos Eduardo Sobral, da Unidade de Repressão a Crimes Cibernéticos, criticaram hoje (18) as companhias telefônicas pela demora em prestar informações solicitadas de usuários da internet que utilizam os serviços de conexão para divulgar imagens de pornografia infantil.

A CPI e a PF focam o combate à pedofilia no monitoramento de sites de relacionamento social, como o Orkut.

"Nosso grande problema são as teles. Fizemos quebra de sigilo telefônico de quase 3 mil perfis e os dados demoraram 120 dias para chegar e ainda vieram errados", reclamou Malta.

As autoridades querem firmar um termo de ajuste de conduta com as operadoras para que cooperem com o Estado Brasileiro, na identificação dos usuários que praticam o crime de pedofilia na internet. O objetivo principal é garantir a prestação de informações com mais rapidez.

"Hoje o prazo varia de semana a meses. Há casos de três ou quatro meses [de demora das operadoras em prestar informações] o que inviabiliza qualquer investigação. Precisamos de uma informação em questão de horas quando envolver risco à vida e em questão de dias quando envolver uma investigação tradicional", comparou o delegado Sobral.

Durante a Operação Turko, deflagrada hoje para combater crimes de pornografia infantil na internet, a PF prendeu oito pessoas em flagrante pela posse de material indevido e deverá cumprir 92 mandados de busca e apreensão. A promessa é de que se trata da primeira de uma série de operações de combate à pedofilia na internet que serão desencadeadas futuramente

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