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Cidades

Para psicóloga, acusado de matar garota é inimputável

Redação | 28/10/2009 18:00

Ouvida hoje pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Juri, a psicóloga que fez o exame de insanidade mental em dois dos três acusados de participar do assassinato da garota de programa Claudinéia Rodrigues, de 25 anos, disse que, no entendimento dela, Leonardo Leite Cardoso é inimputável, ou seja, não pode responder por todos os seus atos.

Ela foi interrogada sobre o laudo que atesta que ele tinha transtorno bipolar antes de praticar o crime. A psicóloga, que vai ter o nome preservado, disse que Leonardo tinha consciência do que é certo e errado, mas não tem controle sobre todos os seus atos. O exame havia sido feito a pedido da defesa de Leonardo.

Em 3 anos e 7 meses de trabalho como psicóloga jurídica, credenciada pelo Tribunal de Justiça para exame em presos, é a 1ª vez que ela foi chamada para um interrogatório. A psicóloga foi chamada porque o laudo deixou dúvidas na defesa de Leonardo.

Ela explicou que o exame foi feito de acordo com protocolo oficial usado por psicólogos e psiquiatras e informou que Leonardo tem muitas e fortes dores de cabeça, o que é um sinal de transtorno bipolar. "Ele é extremamente irritado. Perigoso para si e para outros", afirmou.

Ontem, foram ouvidas sete testemunhas de acusação. Na manhã de hoje, foram a vez dos acusados Fernando e Leonardo, que estão presos, serem ouvidos.

Eles são acusados de matar Claudinéia a pedradas em maio deste ano, em um matagal atrás do Aeroporto Internacional de Campo Grande.

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