Peixe teve aumento de 8,8% em março, aponta Procon
O prato típico da Semana Santa, o peixe, teve aumento de preço de 8,81% entre a primeira pesquisa realizada pelo Procon em Campo Grande neste mês, em 15 e 16 de março, e o levantamento feito nos dias 27 e 28. Ainda de acordo com os dados coletados, os valores de venda do pescado variam em até 151,5% nos locais pesquisados.
Na avaliação do superintendente do Procon, Lamartine Ribeiro, o aumento de preço pode estar relacionado com a demanda pelo produto. "Mas mesmo com o aumento médio, é possível fazer grande economia, pois as variações também são enormes entre os 13 estabelecimentos pesquisados", afirma. "Com 151,56% de diferença no quilo do bacalhau do Porto, ou seja, paga-se por um quilo num lugar o correspondente a mais de dois quilos e meio em outro estabelecimento", compara.
As maiores variações apontadas pela pesquisa, que avaliou 28 itens, foram para o peixe mais nobre da época, o bacalhau do Porto kg (151,56%). Também encontradas diferenças altas para o piauçu com vísceras kg (133,61%); a sardinha inteira kg (100,36%); curimba viscerada kg (96,78%); pacu de cativeiro com vísceras kg (83,19%) e filé de pintado de rio kg (75,99%).
O Procon alerta os consumidores para ficar atentos aos aspectos do pescado e do ambiente onde está conservado, antes de comprar o produto, para evitar problemas. O peixe não deve ter manchas, furos ou cortes na superfície e, em caso de ser de escamas, elas devem estar firmes e resistentes. Além disso, devem estar translúcidas (parcialmente transparentes) e brilhantes. A pele deve estar úmida e não pode estar solta.
