PF procura membro de quadrilha de classe média em MS
O sul-mato-grossense Vitor Hugo Loureiro Fortes Lopes é considerado foragido desde a sexta-feira passada, acusado de participar de uma quadrilha de traficantes formada por jovens de classe média que distribuía drogas no Rio de Janeiro.
No dia 19, o juiz João Carlos Corrêa, da 1ª Vara da Comarca de Armação de Búzios (RJ), decretou as prisões preventivas de 22 acusados de tráfico depois da Operação Consórcio, realizada em setembro pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro para coibir venda de maconha e de drogas sintéticas.
A quadrilha era chefiada por Pedro Cerqueira Magdalena, conhecido como Gordo, articulador do grupo no Rio de Janeiro.
No segundo escalão, Marcelo Froes Silva e o irmão dele, André Froes Silva, sócios de Gordo, faziam a distribuição da droga em Niterói, enquanto Diego Pereira Ribeiro Krause e Leonardo Neves de Almeida dividiam com Gordo o território de Búzios.
Em setembro, 17 suspeitos foram presos e 50 quilos de maconha e drogas sintéticas apreendidas, além de uma pistola, um veículo, lancha, computadores e anotações de contabilidade.
A investigação começou em maio, com participação de policiais São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. A droga vinha do Paraguai e em Mato Grosso do Sul era distribuída para os demais estados, com mercado principal no Rio de Janeiro.
Segundo a Polícia carioca, existia um esquema de importação e rateio dos custos do tráfico, mas que não foi detalhado.
A princípio, a quadrilha comprava a droga da favela de Manguinhos, na zona norte do Rio, e a revendia. Depois passou a trazer do Paraguai até chegar ao Estado do Rio, onde era vendida, principalmente, em praias, boates e eventos.(Informações do Estado de São Paulo)
