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Cidades

PMs se preparam para assembleia e Civil fala em paralisação de 48 horas

Fabiano Arruda | 20/04/2012 09:18
Policiais militares fazem assembleia nesta sexta às 14 horas em Campo Grande para votar proposta do Governo do Estado. (Foto: Mariana Lopes)
Policiais militares fazem assembleia nesta sexta às 14 horas em Campo Grande para votar proposta do Governo do Estado. (Foto: Mariana Lopes)

As polícias Militar e Civil mantêm a operação “tolerância zero” nesta sexta-feira na continuidade das negociações por reajuste salarial com o Governo do Estado. Enquanto os PMs fazem assembleia às 14 horas na Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) para discutir à última proposta, os policiais civis sinalizam com possibilidade de paralisação de 48 horas na próxima semana.

O presidente da Associação de Cabos e Soldados de MS, Edmar Soares da Silva, não acredita em “novidades” antes da realização da assembleia, que vai discutir a proposta de reajuste de 10,23%, apresentada pelo governador André Puccinelli (PMDB).

Além disto, ele afirma que, em contato com policiais militares até agora, a proposta tem grande chance de ser rejeitada. “A base tem que ser melhorada”, pontuou.

Até então, o governo havia proposto 5%. A negociação avançou para 6% de reajuste linear mais abono de R$ 87, totalizando ganho real de 10,23%. Desta formam, o salário de cabo passa de R$ 1.950 para R$ 2.150.

A proposta inicial da categoria era indexar o salário dos soldados ao de coronel, posto máximo da Polícia Militar. Neste cenário, neste ano o soldado receberia 17% dos vencimentos de um coronel; 21% em 2013 e 25% em 2014. Chegando ao salário inicial de R$ 3.702.

Já o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Alexandre Barbosa da Silva, garante que os policiais têm aderido a cada dia à operação tolerância zero. Ele revelou que na segunda-feira será realizada assembleia regional.

“Caso a situação não avance até semana que vem faremos paralisação de 48 horas, “comentou, ressaltando que a corporação vai “prender tudo” o que encontrar de contravenção nas ruas.

A intenção é mostrar a situação que seria ideal para a corporação. “Se tivermos efetivo suficiente e se dedicar exclusivamente ao serviço de policial e não precisar fazer bico por conta do baixo salário, o retorno à sociedade pode ser muito maior”, discursou.

O sindicato representa mais de dois mil policiais dos cargos de investigador, escrivão, agente de Polícia Civil e perito papiloscopista. A proposta do Governo do Estado apresentada à categoria foi de 9,15%, mas o Sinpol pede reajuste de 25% ao ano até 2014.

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