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Cidades

Polícia faz reconstituição de morte de universitário

Redação | 22/10/2008 08:50

A Derf (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos) faz na manhã desta quarta-feira a reconstituição da morte do universitário Fábio Ozuna Oshiro, 24 anos, ocorrida dia 11 de abril do ano passado, na área central de Campo Grande. O caso teve grande repercussão pela brutalidade e por ter ocorrido em uma das principais vias da cidade.

A intenção da polícia, de acordo com o delegado Carlos Alberto Rossi, é provar com laudos periciais que os dois presos pelo crime são mesmo os autores, como eles confessam.

Com o laudo da reconstituição, será possível provar detalhes que os autores contam e tirar dúvidas, como por exemplo, a distância que foi disparado o tiro e se cada um chegou de um lado do carro, ou se um deles ficou longe.

Para que o trabalho seja realizado sem interrupções, o trânsito na Rua Barão do Rio Branco, em frente à Praça Esportiva Belmar Fidalgo, está interditado. A polícia utiliza o carro que o universitário conduzia e uma bicicleta do mesmo modelo da que os autores estavam.

O dia - O estudante foi abordado por Marcelo Miranda Loureiro Cecaf e João Maurício Jatobá Lopes, quando estacionava o Fiesta que dirigia, ao lado do Belmar. Fábio foi atingido por um tiro na cabeça quando ainda estava com cinto de segurança e com o carro ligado.

Após o tiro, o estudante andou com o carro mais cerca de 20 metros, e parou. Ele teve a carteira com documentos pessoais e R$ 30 roubados. O relógio dele também foi levado. Fábio morreu a caminho do hospital.

Depois de assaltar e matar o universitário, os dois autores ainda lancharam em um trailer que fica a três quadras do local do crime, o que para a polícia demonstra a frieza deles.

A Derf chegou até eles no fim de setembro, após receber informações sobre Maurício, que era foragido da Casa do Albergado, onde cumpria pena por furto.

Ele confessou o crime e indicou Jatobá como o autor do disparo. Jatobá já estava preso pelo crime de roubo em Aquidauana, e na Derf, confessou e contou detalhes do crime.

Jatobá disse que vendeu a arma utilizada no latrocínio em Aquidauana, cidade onde deixou a bicicleta que estava no dia do crime.

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