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Cidades

Polícia simula crime sob olhares de parentes de militar

Redação | 12/06/2008 11:26

Para que nenhum detalhe do atropelamento do cabo do Exército Leonardo Sales da Silva, de 19 anos, passe despercebido, a Polícia Civil reconstitui minuciosamente todos os relatos das testemunhas.

Por conta disso, em uma hora de simulação do que houve no cruzamento das ruas Anselmo Selingardi e Lúcia dos Santos, no dia 7 passado, já foi reproduzida a saída do peão Fagner Gonçalves de ré do espaço onde era realizado o rodeio; a parada em frente a uma conveniência para comprar cerveja; uma discussão quando tentava sair do comércio e o momento em que o militar ficou preso na caminhonete F-4000.

Na versão de testemunhas que estavam na caminhonete, quando Fagner tentava sair da frente da conveniência, havia uma motocicleta Biz no local e várias pessoas na lateral direita e atrás. O responsável pela moto não a tirou e as outras pessoas também não teriam saído.

Conforme Anderson Ribeiro, 22 anos, que estava na cabine, nesse momento os moradores do bairro chamaram outra pessoa que passava em um veículo e então Fagner deu ré e saiu de frente. Leonardo teria sido atropelado e ficado enganchado no eixo da mola direita nesse momento.

A mãe da vítima, a artesã Silvana Sales, de 37 anos, disse que amigos de Leonardo contaram a ela que o filho foi atingido quando estava em pé, e pela frente. A outra versão é que o militar foi atingido quando estava sentado, tomando tereré.

Abalada, Silvana só assistiu ao início da reconstituição. Ela não se sentiu bem e teve que ser levada para casa. Amigos do militar e a namorada dele, Beatriz de Matos, acompanham a reprodução. Beatriz chora muito e é consolada por amigos. Ela diz que a versão de Fagner não é a verdadeira.

A reconstituição deve mostrar como realmente Leonardo foi atropelado e como ficou enganchado. Além disso vai mensurar novamente por quantos quilômetros foi arrastado, a velocidade que o veículo estava, além do tempo que fez o trajeto.

Fagner está dentro da cabine da caminhonete, que é dirigida por um investigador. Na cabine está ainda Romilson Oliveira Ataíde, 25 anos, que também estava no dia. Na carroceria, dois investigadores fazem o papel do casal que também acompanhou os fatos.

Antes da simulação começar, os peritos e policiais ouviram novamente as testemunhas e pegaram detalhes do que houve naquela madrugada. Fagner está vestido com colete à prova de balas e foi

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