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Cidades

Prefeitura ativa Colégio Oswaldo Cruz e causa polêmica

Redação | 18/03/2010 15:08

A Prefeitura de Campo Grande decidiu ativar o Colégio Osvaldo Cruz, que teve o prédio tombado como patrimônio histórico em 1997, e transforma-lo em escola pública municipal.

A decisão causou polêmica. A Associação Beneficente de Campo Grande, mantenedora da Santa Casa, anunciou que irá à Justiça contra a utilização do edifício.

Segundo a Semed (Secretaria Municipal de Educação), a escola municipal terá capacidade para atender 1,5 mil adolescentes de 15 a 17 anos que não concluíram o ensino fundamental. Eles serão contemplados pelo projeto Traje (Travessia do Jovem Estudante).

As aulas vão começar no dia 29 deste mês, com previsão de contar com 500 jovens por turno. Eles deverão concluir o ensino fundamental em três anos. Pelo ensino regular, eles deveriam estar concluindo o ensino médio.

A decisão causou polêmica. "O prédio não tem condições de ser usado como escola", reagiu o presidente da Associação Beneficente, Esacheu do Nascimento.

Oficialmente, a entidade é a proprietária do colégio, que foi doado para a Santa Casa de Campo Grande. Ele anunciou que poderá ingressar na Justiça para pedir a devolução do Osvaldo Cruz.

A secretária municipal de Educação, Maria Cecília Amendola da Mota, informou que não sabia qual foi o acordo firmado entre a prefeitura e a Santa Casa, sob intervenção desde 2005, para a utilização do colégio.

Matrículas - "Criamos um currículo diversificado, com o objetivo de preparar os estudantes para o mercado de trabalho. Os jovens poderão se capacitar em diversas áreas afins para essa faixa etária, como webdesign, monitor de eventos, disk jockei (DJ) e empreendedor social", informou a superintendente de Gestão de Políticas Educacionais da Semed,

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