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Cidades

Procuradoria quer bloquear bens por fraude em aeroportos

Redação | 02/02/2010 07:40

A Procuradoria da República pediu à justiça que bloqueie bens deixados pelo ex-presidente da Infraero, Carlos Wilson Campos, morto em 2009, para garantir ressarcimento de R$ 4,15 milhões, prejuízo supostamente causado por fraudes em obras de aeroportos. A informação é do jornal Folha de São Paulo.

Conforme relatório divulgado pelo jornal O Estado de São Paulo, a PF (Polícia Federal) detectou desvios de R$ 991,8 milhões nas obras dos aeroportos de Corumbá (MS), Congonhas (SP), Guarulhos (SP), Brasília, Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Macapá (AP), Uberlândia (MG), Vitória (ES) e Santos Dumont (RJ). O valor de R$ 4,15 milhões é relativo ao prejuízo na ampliação do aeroporto de Macapá.

A investigação da PF foi revelada em setembro de 2009, mas, inicialmente, a suspeita de fraude, em Mato Grosso do Sul, recaia sobre obras no aeroporto de Campo Grande.

Em março de 2005, a Infraero anunciou investimento de R$ 18 milhões para ampliação do pátio de estacionamento, drenagem e revitalização da praça em frente ao terminal de passageiros do aeroporto de Corumbá. A empresa contratada foi a Construtora Financial.

São alvos do inquérito 18 empreiteiras: Odebrecht, OAS, Carioca, Construcap, Camargo Corrêa, Galvão, Via Engenharia, Queiroz Galvão, Constran, Mendes Júnior, Serveng Civilsan, Gautama, Beter, Estacon, Financial, Enpress, Triunfo e Cima.

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