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Cidades

Fetems descarta greve e diz que governo reabriu negociações

Fabiano Arruda e Aline dos Santos | 11/02/2011 13:38

Categoria tinha indicativo de greve sinalizado desde dezembro

Presidentes de sindicatos e professores lotam auditório da Fetems. (Foto: Fabiano Arruda)
Presidentes de sindicatos e professores lotam auditório da Fetems. (Foto: Fabiano Arruda)

A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) realizou assembleia hoje e descartou greve, contudo, os professores aprovaram paralisações mensais. A primeira foi agendada para o dia 16 de março, quando a lei instituindo o piso nacional para a categoria completa três anos.

Segundo o secretário de Finanças da Fetems, Roberto Magno, o principal motivo pela decisão de não instalar greve neste momento é que o governo do Estado reabriu as negociações com a categoria.

“Tínhamos um indicativo de greve, mas o governo reabriu a negociação conosco”, explica Roberto. A Fetems havia sinalizado, em dezembro, indicativo de greve para o início deste ano. A assembleia, que reuniu cerca de cem pessoas, foi realizada em Campo Grande.

A presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), de Três Lagoas e Selvíria, Elaine de Sá Costa, diz que, em sua região, foi votada a manutenção de manifestação em torno da valorização do professor. No entanto, ela não descarta uma futura paralisação.

“Hoje o governador André Puccinelli está em Três Lagoas entregando notebooks para os melhores alunos, mas, essa premiação só existe por conta do trabalho dos professores”, afirma.

O presidente do Simted de Aquidauana, Francisco Tavares, espera que o governo mantenha a posição de negociar com a categoria. “Nós votamos não pelo indicativo de greve justamente porque as negociações com o governo não estão fechadas. Que este diálogo continue”, pontuou.

Reivindicações - Entre as principais reivindicações dos trabalhadores da Educação, está o reajuste salarial, que, no ano passado, foi proposto índice de 6%, o que desagradou a Fetems.

Os professores da rede estadual de ensino querem chegar em 2013 recebendo o piso nacional e trabalhando 20 horas. Atualmente eles ganham em média, R$ 1.750,00, numa escala de 40 horas.

Outra reivindicação da Federação é a incorporação, em 2011, de 40% aos salários, referentes à regência de classe, valor que recebe o professor que está em sala de aula.

Também foram apresentados pedidos de reajuste para os servidores administrativos da educação, que trabalham 30 horas semanais. A Fetems representa 25 mil servidores da Educação.

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