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Cidades

Sindicato da PF confirma operação padrão na fronteira de MS

Paulo Fernandes | 23/11/2011 23:59

Operação será feita em Ponta Porã, Corumbá e Dourados.

Em protesto contra a suposta precariedade das condições de trabalho, agentes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal que atuam nas regiões de fronteiras do País promovem nesta quinta-feira uma "operação-padrão". Em Mato Grosso do Sul, a operação será feita em Ponta Porã, Corumbá e Dourados.

Ponta Porã e Corumbá ficam, respectivamente, nas fronteiras com Paraguai e Bolívia, portas de entrada de maconha, cocaína e armas.

Segundo o presidente do Sinpef-MS (Sindicado dos Policiais Federais em Mato Grosso do Sul), Jorge Caldas, em Ponta Porã a fiscalização de operação padrão será realizada no Posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal)- Capeí, podendo ser feita também de forma alternativa, na estrada que liga o Posto Fiscal ICMS-Aquidauana a Maracaju.

Na fronteira com a Bolívia, deverá ser realizada a operação padrão no Posto Esdras com fiscalização no controle de imigração da entrada e saída de pessoas no Brasil e também nos veículos que adentram ao país.

O sindicalista afirma que a operação tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade “pelo total abandono na fiscalização de nossas fronteiras”.

Segundo ele, o efetivo da Polícia Federal é defasado e insuficiente para exercer as atribuições constitucionais no combate efetivo ao tráfico de drogas, do contrabando e descaminho e de outros ilícitos.

Em um manifesto, a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) afirma que a corporação também sofre com a falta de equipamentos básicos como coletes balísticos e armamentos adequados e com a precariedade das instalações de postos avançados e delegacias, o que fragiliza a segurança nas fronteiras.

“Com a fragilização da atuação preventiva e repressiva da Polícia Federal, os mais de 16 mil quilômetros de fronteira do país se transformam em porta de entrada do contrabando de mercadorias e armas e do tráfico de drogas.

São estes os principais fatores da verdadeira epidemia que ameaça a família brasileira e impulsiona a criminalidade nas grandes e pequenas cidades”, diz o documento.

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