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Cidades

Taxa de fecundidade diminui no Estado, diz IBGE

Redação | 17/09/2010 09:45

A taxa de fecundidade total (número médio de filhos que uma mulher teria ao final do seu período fértil) no Estado diminui, em relação a 2008. Há dois anos, a taxa era de 2 filhos e em 2009 alcançou 1,82, menor que a média nacional.

Segundo a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, divulgada hoje, está havendo um declínio da fecundidade nas últimas décadas em todas as regiões e em todos os grupos sociais.

As mulheres com menor índice de instrução continuam com maior índice de fecundidade.

No País, a taxa de fecundidade é 1,9 filho por mulher. O número é igual ao da França e próximo ao patamar registrado no Reino Unido (1,8), de acordo com o IBGE, que cita a Organização Mundial de Saúde como fonte para os dados internacionais.

Segundo a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE, "o declínio da fecundidade vem ocorrendo nas últimas décadas em todas as regiões e em todos os grupos sociais, independentemente da renda, cor e nível".

O estudo mostra que a escolaridade "é um dos condicionantes do comportamento da fecundidade feminina".

Para o País como um todo, as mulheres com até 7 anos de estudo tinham, em média, 3,19 filhos, enquanto o número de filhos das mulheres com 8 anos ou mais de estudo era 1,68.

A idade média com que as mulheres têm filhos também se diferenciava pela instrução: entre aquelas com menos de 7 anos de estudo, a média era de 25,2 anos. Entre as que tinham 8 anos ou mais de escolaridade, a idade média era 27,8, uma diferença de 2,6 anos.

A Síntese revelou ainda que, em 2009, havia cerca de 21 milhões de idosos no País e, entre 1999 e 2009, o porcentual das pessoas com 60 anos ou mais de idade no conjunto da população passou de 9,1% para 11,3%. Nessa faixa etária, as mulheres eram maioria (55,8%), assim como os brancos (55,4%).

Com informações da Agência Estado

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