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Cidades

Tráfico de drogas está perto de 29% das escolas de MS, revela pesquisa

Aline dos Santos | 05/02/2013 11:40
Quase um terço de estudantes de MS relatou a presença de traficantes perto das escolas. (Foto: Arquivo)
Quase um terço de estudantes de MS relatou a presença de traficantes perto das escolas. (Foto: Arquivo)

O tráfico de drogas ronda as escolas públicas em Mato Grosso do Sul. O problema foi detectado em 29% dos estabelecimentos de ensino. A proximidade de pontos de revenda de entorpecentes foi atestada por 195 diretores de escolas. Ao todo, 680 profissionais responderam ao questionário da Prova Brasil 2011.

Os dados formam a plataforma do QEdu: Aprendizado em Foco, fruto de parceria entre a Meritt e a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos voltada para educação. O resultado de Mato Grosso do Sul é similar ao do Amapá e Rio de Janeiro. O maior índice é no Distrito Federal, onde mais de metade as escolas tem boca de fumo espalhada pelas redondezas. Já o menor foi encontrado no Piauí: 15%.

A situação contribui para que os alunos deixem de estudar. O levantamento feito a partir das entrevistas com os diretores também fornece detalhes sobre o consumo de drogas próximo ou, até mesmo, no ambiente escolar. O consumo de drogas próximo aos colégios foi relatado por 15%. Já o uso de entorpecente dentro da unidade escolar, chega a 7% no Estado.

A SED (Secretaria Estadual de Educação) desenvolve programas de prevenção à violência e ao uso de drogas. "Saúde e Prevenção nas Escolas" é um dos programas que tem o intuito de contribuir com a saúde do adolescente.  A outra iniciativa é o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência), que prepara o estudante a dizer “Não às Drogas”.

Mato Grosso do Sul tem 754 escolas. São 527.471estudantes: sendo 712 matrículas em creches, 20.277 matrículas na pré-escola, 203.894 matrículas nos anos iniciais, 167.107 matrículas nos anos finais, 84.578 matrículas no ensino médio, 41.793 matrículas no EJA (Educação de Jovens e Adultos) e 9.110 matrículas na educação especial.

No Estado, 22% dos alunos do 9º ano trabalham fora de casa. O índice é de 13% para alunos do 5º ano. A Constituição Federal proíbe qualquer trabalho para menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14 anos.

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