Três acusados de matar advogado vão a júri popular nesta terça-feira
Três dos sete acusados de matar o advogado Nivaldo Nogueira de Souza, em 23 de março de 2009, em Costa Rica, vão a júri popular nesta terça-feira, em Campo Grande. Sentam no banco dos réus, a partir das 8h, David da Silva Rosendo, Michel Leandro dos Reis e Francisco Pereira Feitoza.
De acordo com denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), Nivaldo estava em uma lanchonete quando David subiu com a moto na calçada do comércio, Michel desceu e atirou no advogado. Ele foi alvejado na cabeça e morreu no local.
Francisco que já havia passado de carro em frente à lanchonete e confirmado que era Nivaldo quem lá estava, ainda deu fuga a Michel. Eles estão presos.
Conforme a acusação, o crime aconteceu a mando do pecuarista Oswaldo José de Almeida. Ele teria agido por vingança porque o advogado estava perturbando a vida dele, inclusive processualmente, o que configuraria o motivo torpe.
Oswaldo teria contratado Edoildo Ramos para intermediar a contratação dos autores. Jair Roberto Cardoso também é apontado como intermediador entre mandante e executores. Eles teriam agido sob a promessa de receber R$ 40 mil.
Outro acusado de envolvimento no assassinato é Willia Inácio Rodrigues. Ele teria indicado Michel como a pessoa para atirar em Nivaldo.
O crime teria ocorrido com recurso que dificultou a defesa da vítima que estava distraída na lanchonete com amigos quando foi morta. O processo tramitava em Costa Rica, mas a pedido da defesa foi remetido para Campo Grande.
Edoildo e Jair devem ir a júri no fim de abril e Oswaldo em maio. Ele foi recentemente condenado a seis anos de reclusão por ter encomendado tentativa de homicídio contra a ex-esposa. O processo contra Willia está em fase de recurso.