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Cidades

UFMS monta laboratório para prever raio 30 minutos antes

Redação | 21/08/2009 14:50

O dia 19 de agosto foi marcado por uma "chuva de raios" em Mato Grosso do Sul. Conforme o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foram 39.752 raios em um único dia. Nesta mesma data.

"Desde que monitoramos essas descargas elétricas aqui, nunca houve isso", diz Adilson Panizza, gerente de operações da Enersul que há 5 anos acompanha a queda de raios em quatro regiões no Estado.

Ele compara que em 2008, o dia de maior intensidade de descargas elétricas foi em novembro, época de verão, normalmente mais propensa a esse tipo de fenômeno.

Além de risco de morte, os raios afetam serviços como de abastecimento de energia.

Para tentar minimizar esses efeitos, o Laboratório de Ciências Atmosféricas da UFMS vai monitorar Campo Grande para antecipar, em pelo menos meia hora, se a chuva terá grande quantidade de raios. O monitoramento do campo elétrico será feito em seis pontos da Capital. O primeiro sensor já foi instalado no campus da UFMS.

"Vai ser a primeira cidade do Brasil a ter esse tipo de monitoramento", salienta Moacir Lacerda, do Laboratório de Ciências Atmosféricas da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Temporal - Na última quarta-feira o Estado atraiu 55% do total de raios no País, onde foram 71.864 descargas atmosféricas. Além de Mato Grosso do Sul, o Inpe monitora os raios no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Tocantins, Maranhão, Distrito Federal, além de parte do Pará e Mato Grosso.

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