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Cidades

Verba para medicamentos é insuficiente, diz Mandetta

Redação | 28/12/2007 14:07

Os R$ 4,10 por habitante que a União destina por ano por habitante para medicamentos é infinitamente aquém da necessidade em Campo Grande, segundo o secretário de Saúde Luiz Henrique Mandetta. Como publicou esta semana no Diário Oficial, a Capital terá do governo federal R$ 2,9 milhões em 2008. Prefeituras e estados desembolsam cada R$ 1,50 por pessoa/ano. Assim, a receita anual será de R$ 4,9 milhões.

A prefeitura deve suplementar essa quantia em cerca de R$ 9 milhões, conforme Mandetta. Ele informa que o valor vem da receita orçamentária da prefeitura, fruto da arrecadação de tributos. Nesta área da saúde, mais uma vez pesa a vinda de pacientes do interior a Campo Grande, lembra o secretário.

Sem infra-estrutura adequada em muitas cidades, os doentes recebem atendimento e medicação na Capital. Mandetta cita ainda outro público que aumenta esta fatura: os pacientes dos serviços privados de saúde. Como o acesso à saúde é universal, a prefeitura deve fornecer remédios mesmo para aqueles que chegam aos postos com receitas de consultórios particulares. Há algumas exceções, como os programas especiais de saúde, por exemplo o de diabetes. Esses doentes só recebem remédio se são atendidos pela rede pública.

Mandetta diz esse drama não é só da saúde em Campo Grande, mas de muitas cidades de porte maior. No Estado, a menor receita é de Taquarussu, que tem a menor população.

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