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De olho na TV

Sobram vagas no mercado de trabalho do rádio

Reinaldo Rosa | 04/03/2013 09:13

NOVO ENDEREÇO – Sob ameaça de despejo, vereadores da capital já têm novo endereço onde poderão ser encontrados. Dois deles estão ‘alojados’ na Rádio Difusora e, alguns, em outras emissoras e canais retransmissores de redes de TV.


ESTREOU BEM – Debutante na Câmara Municipal vereador plagia tática dos antigos. Coringa, certo de que ficará de bem na fita do saldo bancário, comprou espaço na Difusora para difundir carências e prometer soluções à comunidade carente –de esclarecimento e cultura-.


SERIEDADE EM COMUNICAÇÃO – Sem compromisso com nada nem com ninguém, a produção do programa aposta no tripé música-improviso-abraços. A primeira é anunciada como ‘vamos ouvir mais uma música’, ignorando-se citação de intérprete e/ou autores e o nome da mesma. Criador do monstro, o “abraço ao grande deputado Marquinhos Trad” não poderia ser esquecido. Off.


MEU PIRÃO – Na mesma emissora de rádio, depois da saída da tribuna livre radiofônica do vereador Coringa vem sua excelência Bueno, o vereador. O esqueleto do programa é o mesmo que o antecede; conteúdo zero e olho em possíveis votos futuros. Aqui a piada se fez presente; no dia de estréia, considerado o mais importante de qualquer programa com mínimo de dignidade, o titular esteve ausente. Viajou. Simples assim.


ESCÁRNIO – Jornalista a serviço desse tipo de acinte à comunicação radiofônica, não deixou de mandar ‘abraço especial a toda assessoria do vereador Coringa’. Isso, por si só, mostra a que veio o horário político particular do novo edil portador de velhas –e manjadas- práticas. Com a palavra –ou inércia- o Sindicato dos Jornalistas do Estado.


HORÁRIO POLÍTICO FORA DE ÉPOCA – A surrada tática de donos de mandatos eletivos alugarem espaços em emissoras de rádio e televisão é prática condenável. E irritante. Além de invasão na atividade da comunicação por pessoas não habilitadas, há uma evidente extensão de promessas feitas em palanques e que nunca se tornarão realidade.


MANCHA – Na década de setenta um locutor anunciava a hora (desde três da matina) seguida da recomendação “... não perca sua condução”. Descobriu-se, muito tempo depois, que ele estava a serviço da ditadura militar –e seu Desenvolvimento Econômico Delfiniano-. Em Campo Grande parece que um profissional de rádio aderiu a ideia. Faz tempo.


NA COLA – Depois da segunda colocação na disputa pelo carnaval deste ano, Fabian e Dódero, presidente da Deixa Falar, desejam quebrar hegemonia da Vila Carvalho, em 2014. O restaurante e Pizzaria Vô Ito serviu como cenário para respectivas confabulações a respeito.


DIA DE FÚRIA – Jornal diário impresso veiculou na primeira página foto de Moisés Palácio enfocando inauguração de Hiper mercado na capital. Boa angulação focalizou grande multidão presente e, em primeiro plano, cinco carrinhos da rede. Completamente vazios. Pudicas senhoras tinham olhares contemplativos de paisagem. Mau humor do editor ou do fotógrafo.


MELHOR NÃO DIZER NADA – Consternação é palavra compreendida apenas no dicionário. Saudade é a da mãe que arruma o quarto do filho que já morreu, como disse Chico Buarque de Holanda. De resto, é dar boas-vindas ao tempo que virá. Com sua clemência.


COTIDIANO CULTURAL – De cem pessoas –de todas as idades- portadoras de aparelhos celulares sintonizando algum tipo de música, nenhuma delas porta um livro. Livro escolar não conta.

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