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Em Pauta

A Síndrome de Gabriela que atinge funcionários de órgãos públicos e empresas

Mário Sérgio Lorenzetto | 02/07/2014 08:20
A Síndrome de Gabriela que atinge funcionários de órgãos públicos e empresas

Síndrome de Gabriela

Eu nasci assim, eu cresci assim, aprendi assim, me aposento assim. É a Síndrome de Gabriela. Gabriela é uma personagem de Jorge Amado e o "eu nasci assim...", era a frase inicial da música-tema da novela.

Pouca idade ou pouca experiência, não necessariamente, significam ausência de conhecimento e de capacidade de boas sugestões. O olhar de um jovem que acabou de chegar ao órgão público ou na empresa ainda não está viciado ou contaminado pelos processos que existem e que acabam por fazer com que os mais experientes acreditem que tudo que é novo é mais difícil. Os órgãos públicos, em especial, estão petrificados. Métodos e organizações utilizados há 50 a 70 anos continuam vigorosos. No Brasil, com raras exceções, não há nem um sopro de modernidade nas gestões públicas. E os problemas são resolvidos com mais gastos e mais contratações de pessoal. É uma missão, próxima ao impossível, encontrar um gestor ou órgão público preocupado em economizar dinheiro, em propor novos métodos de organização.

Para as empresas, há alguns anos, surgem incentivos a participar do processo de gestão, com sugestões de melhorias e de mudanças. Os novos ventos empresariais têm os jovens como fator importante para as mudanças. A pena é que as boas ideias acabam não sendo implantadas por causa da resistência daqueles que têm experiência e muito tempo de casa.

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Protestos, um ano depois...

Ninguém prestou muita atenção, mas a escalada da violência das manifestações no início dos jogos da Copa foi preocupante. Em parte incendiados pelas mídias, em parte controlados por sindicatos e por motivos estritamente auto-interessados. Um policial que estava em seu carro como civil, pegou um revólver e atirou para cima para intimidar os manifestantes. Do lado dos manifestantes um jovem gritava de maneira violenta: “No Brasil não existe liberdade de manifestação”.

Os dois lados estavam muito errados e talvez a gigantesca queda de apoio das manifestações seja sinal de que as coisas já não são as mesmas. Em 1992, os “caras pintadas” tornaram-se um símbolo da oposição ao presidente Collor. Porém, talvez o maior símbolo da falta de objetivo político dos protestos de 2013 seja a quebra das vidraças do Itamaraty ou a subida no teto do Congresso. O caso não é procurar “razões”. Protestos, muitas vezes são movidos por paixões e não por razões.

O problema está na falta de objetivos dos manifestantes que acabaram por redundar em extremismos. Do lado do governo a temerária proposta da constituinte parcial foi logo esquecida graças à sabedoria do vice-presidente Michel Temer. Do lado dos manifestantes, o quebra-quebra acabou em esvaziamento das ruas e também na perda da força de qualquer proposta de construção de uma política pública.

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Criatura contra criador, a revolta pode acontecer

O ponto mais polêmico que recentemente se tornou alvo da uma parte da mídia foi a edição do Decreto 8.243, que cria os “conselhos populares”. Do lado do governo, esta seria uma lei “sem problemas” que responde às previsões da Constituição, do lado da oposição se trata de um “decreto bolivariano” que retira o poder do Congresso para uma forma temerária de democracia direta. Talvez, algo que nem os dilmistas estejam calculando é que as leis podem ser usadas contra seus próprios criadores e que é importante que as instituições sejam preservadas e que, na medida do possível, mais debates ocorram sobre esta nova e importante lei.

No caso dos protestos da Turquia, que também completa um ano, o descontentamento público manifestado no Gezi Park, tanto pela construção do Shopping, mas depois, pelo uso excessivo da força policial, continua no ar. Além de escândalos recentes envolvendo o Primeiro Ministro em um caso de corrupção e a subsequente “caça às bruxas” promovida pelo mesmo, indica que a fragilidade das instituições não é um problema apenas no Brasil. Por lá, o Twitter e o Youtube foram banidos e, em março, novas manifestações voltaram a ocorrer.

Dar tiro para cima segue a mesma lógica daqueles que mataram uma mulher no Guarujá. Gritar que não existe liberdade de manifestação é a prova de que esta existe e está sendo exercida. A escalada das irracionalidades e das tensões políticas estritamente interesseiras acaba por estampar aquilo que Elio Gaspari recentemente acabou por chamar de o ódio ao PT e o ódio do PT. Na confusão de adversários políticos como inimigos, as instituições políticas nacionais perdem.

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Fronteiras

O problema é antigo, entra governante, sai governante; planos e promessas mirabolantes são apresentados e tudo continua funcionando com a mesma precariedade. As fronteiras nacionais são uma "peneira". Peneira com buracos imensos.

Desta vez quem reclama é o Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil. A entidade aponta que o efetivo que atua na entrada e saída de pessoas, veículos e mercadorias no país é insuficiente. "Infelizmente, não houve, por parte da Receita Federal, nenhum esforço visando reforçar o efetivo na fronteira, que continua aberta para a entrada de armas, munições, drogas e produtos contrabandeados", afirmou a presidente do sindicato, Silvia de Alencar.

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Preço da soja deve cair pressionado pela safra dos Estados Unidos

O bom desenvolvimento da safra dos EUA mexe com o mercado externo desse grão. A semeadura da soja no Brasil atingiu 92% de conclusão, apresentando ritmo mais adiantado que a média dos últimos 5 anos.

O último relatório da soja nos Estados Unidos aponta que 73% das lavouras estão em condições boas ou excelentes, superando os 64% registrados em 2013.

A somatória desses fatos aumentam as chances de confirmação de preços mais baixos para a soja. As expectativas já bastaram para pressionar os preços internacionais, refletindo sobre as cotações. Boas oportunidades de negócios que possam surgir a partir de agora não podem ser dispensadas pelos produtores.

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Projeto "Panela de Pressão" pode vir para Campo Grande

O Google premiou uma ONG com R$ 1 milhão para desenvolver o Projeto Panela de Pressão. Esse projeto é uma rede de aplicativos cujo objetivo é debater os problemas do Rio de Janeiro. A nova missão da ONG é a de expandir para outras 20 cidades brasileiras a utilização do "Panela de Pressão". Ele coloca cidadãos em contato com autoridades para resolver problemas das cidades.

Até o final de 2014, os próprios cidadãos que desejarem participar escolherão as novas cidades a serem envolvidas no "Panela de Pressão". O nome é esclarecedor - pressionar autoridades para resolver o problema do posto de saúde sem remédio, do asfalto esburacado, da creche sem merenda...

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Esta é uma Copa da Europa

Podem acreditar, por mais que estejam torcendo pelas seleções sul-americanas, 75% dos convocados para o Mundial, jogam em times europeus. Se parece exagero, o cenário é ainda menos democrático: mais da metade atua em apenas cinco países - Inglaterra, Itália, Alemanha, Espanha e França. A explicação, como quase tudo no futebol - e na vida - é o dinheiro. As ligas de futebol desses cinco países, juntas, movimentam mais de R$ 30 bilhões por ano. Isso contribui para que nenhuma seleção seja formada apenas com jogadores em atuação no próprio país. É isso mesmo - nenhuma, do país mais rico ao mais pobre. Na Inglaterra jogam 121 dos jogadores que vieram ao Brasil, na Itália são 96, na Alemanha 92, na Espanha 67 e 53 na França.

Os times que contam com maior número de jogadores nas várias seleções são: em primeiro lugar está o Bayern Munique com 16. Em seguida vem o Manchester United que mesmo com a decadência conta com 14. Empatados, os espanhóis Real Madrid e Barcelona contam com 13 jogadores para cada time. Junto com os espanhóis estão os italianos Juventus e Anápolis - cada com 13 jogadores e logo depois os dois ingleses - Chelsea e Manchester City com 12 jogadores cada um.

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Brasil X Argentina na final – mais uma previsão

O grupo de pesquisadores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e da USP (Universidade de São Paulo) continua o trabalho de previsões para levantar as probabilidades sobre o fim da Copa do Mundo. Brasil e Argentina permanecem como favoritas, mais ainda com a eliminação de Itália, Inglaterra e Espanha. O grupo é veterano nas previsões do torneio e, no último, em 2010, acertou a dupla da final, Holanda e Espanha. Errou, contudo, ao prever o campeão, já que apontou a Holanda. Agora, prevê o Brasil como campeão, torceremos para que acertem. Nesta Copa, mais de 20 mil acessos foram registrados no site do grupo, o www.previsaoesportiva.com.br/copa/.

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