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Em Pauta

Como entender a miniguerra mundial que ocorre na Síria

Mário Sérgio Lorenzetto | 29/10/2016 08:38
Como entender a miniguerra mundial que ocorre na Síria

É preciso um manual para entender o conflito que já ceifou 250 mil vidas na Síria. O jornal Washington Post a denominou "miniguerra mundial". Há um amplíssimo espectro de interesses sendo jogados em território sírio. São aviões russos jogando bombas pelo alto, milícias iraquianas e libanesas que, inexplicavelmente, se consorciaram com iranianos, avançado por terra.

Vários grupos de rebeldes sírios com dinheiro e armamentos norte-americanos combatendo as milícias. Outros tantos grupos financiados pela Arabia Saudita é pelo Catar. As forças turcas atirando preferencialmente nos curdos separatistas. Curdos não separatistas matando rebeldes anti governo sírio.

É o Estado Islâmico se aproveitando do caos armado para conquistar pequenas vilas e povoados. Se conseguiu acompanhar até aqui a nacionalidade dos interesses em guerra na Síria, saiba que há tantos outros.

Especialmente os voltados à religiosidade e origem de cada povo que no pôs Segunda Guerra Mundial foi fatiado aleatoriamente pelos ingleses. O mais importante ramo dessa guerra que também tem caráter religioso é o que coloca em armas os sunitas contra os xiitas alauitas.

Outro fator decisivo nessa guerra é a derrota total dos moderados de todas as forças. Hoje, somente radicais de todas cores e tons se matam em território sírio. Os moderados foram exterminados ou expulsos.

Como entender a miniguerra mundial que ocorre na Síria

A Arca de Noé das Sementes será aberta por causa da guerra na Síria.

Ela fica a 1.300 kgm/S do Polo Norte. Falamos de um banco global de sementes, localizado na Noruega, no arquipélago de Svalbard, onde estão armazenaras mais de 5 mil espécies diferentes. Trata-se de um dos maiores tesouros da humanidade que pensa e cuida da biodiversidade. O centro de armazenamento foi criado em 2008 pelo governo norueguês em parceria com a ONU. Consegue resistir a terremotos e a atividades vulcânicas.

Com as sementes armazenadas seria possível plantar em áreas afetadas por algum tipo de desastre natural. Essa foi ideia que permeou a construção construção da Arca de Noé moderna. Como está em lugar gelado quase o tempo todo do ano, ficou fácil manter a vida da flora. Desde sua entrada em funcionamento já foram guardadas mais de 864 mil amostras de sementes. Esse "cofre" está organizado para receber até 4 milhões.

Até agora não foi aberto uma só vez. Os conflitos na Síria obrigaram o Centro Global de Sementes, o nome correto da Arca de Noé, a abrir suas portas. A organização está retirando 130 caixas de sementes, em um total de 116 mil sementes em ótimas condições transferidas para a região de Alleppo, uma localidade que não consegue criar animais e nem distribuir sementes para alimentar a população.

Como entender a miniguerra mundial que ocorre na Síria

Um pote até aqui de lágrimas. O primeiro banco de lágrimas do mundo.

Afinal, quem está certo: muitas espécies animais choram como querem os químicos ou somente os humanos choram como pensam os psicólogos. A resposta é: ninguém sabe.

Como não sabem, pode perguntar a moça chorona? Simples, minha cara chorona, a lágrima se degrada muito rapidamente e não conseguem estudá-la.

À saída está em Israel. Notam Sobe-lhe, um neurobiólogo, resolveu criar um banco de lágrimas. Isso mesmo, um banco que guarde lágrimas a baixíssima temperatura - algo como menos oitenta graus Celsius - para que os cientistas entendam as lágrimas finalmente.

A ideia poderá ser convertida em um negócio milionário. Sabe-se que com o advento do uso exagerado das telas de computadores, as lágrimas estão secando. O Vale do Silício é outro provável cliente do banco de lágrimas. Estão inventando displays transparentes, tipo de "óculos", que fornecem informações de navegação visual, sem exigir que o usuário desvie o olhar do que está à sua frente, por exemplo, em um avião. Isso resseca muito os olhos. "Bonzinho" o israelense, não?

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