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Em Pauta

O Efeito Lúcifer e a desumanização dos alemães e israelenses

Mário Sérgio Lorenzetto | 07/09/2014 07:00
O Efeito Lúcifer e a desumanização dos alemães e israelenses

O Efeito Lúcifer e a desumanização dos alemães e israelenses

A BBC realizou recente pesquisa com 25 mil pessoas de 24 países para descobrir a nação mais popular do mundo e a mais malvista. O país mais popular, na avaliação de incríveis 60% dos entrevistados, como "uma influência positiva" para o planeta, é a Alemanha. Já os países mais malvistos, considerados por mais da metade dos terráqueos como uma "influência negativa", são o Irã, Paquistão, Coreia do Norte e Israel. Os alemães, descendentes de Hitler, viraram os fofos do mundo. E Israel, fundado em 1948 em nome da liberdade, da justiça e da paz, com apoio de todas as forças de esquerdas e humanistas, disputa hoje a lanterna da vilania global.
A tentativa de explicar o fenômeno é dada pelo "Experimento de Palo Alto", quando nove jovens, saudáveis e comuns, se voluntariaram para ficar encarcerados por duas semanas numa prisão simulada, montada em um porão da Universidade Stanford, em troca de US$ 15 por dia. Os guardas dessa prisão experimental seriam 15 jovens tão saudáveis e comuns como os nove prisioneiros.

Os prisioneiros seriam tratados por números e foram obrigados a referir-se aos guardas como "senhor oficial correcional". Nomes eram proibidos.
Ao final do experimento tinham desaparecido qualquer sinal de humanidade. "Esqueci que os prisioneiros eram gente" contou um guarda. Esse fenômeno é conhecido como desumanização ou efeito Lúcifer. O que interessa é o ambiente. Um ambiente onde há uma grande desigualdade de poder - como uma prisão - para que ocorra rotulagem e, portanto, desumanização. Os mais poderosos começam a colocar rótulos nos menos poderosos, perdem a compaixão. Os menos poderosos se tornam animais para os poderosos e acabam considerando a brutalidade e a violência normais.
Lembrem-se o primeiro passo é colocar rótulos: "reacionários", "comunistas", "petralhas", "tucanalhas", "macacos", "burgueses... a lista é imensa.
E a Alemanha e Israel? A Alemanha virou o país dos fofos por tornar-se uma sociedade igualitária, tolerante e quase totalmente desmilitarizada. Enquanto no Oriente Médio, os palestinos viraram prisioneiros dos israelenses.

O Efeito Lúcifer e a desumanização dos alemães e israelenses
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Herança da mãe deixa príncipe inglês ainda mais encantador

Não é apenas uma fofoca, a realeza inglesa está entre as armas britânicas para a autopromoção. Não é à toa que os tabloides são conhecidos pela arte de tentar revirar a vida da família real. O fato mais recente, não é fofoca, está na herança deixada pela princesa Diana aos filhos. Há dois anos, Willian levou sua parte e, no próximo dia 15, é a vez de Harry, que vai completar 30 anos. O desejo de Diana Spencer era de que a herança fosse distribuída aos príncipes quando completassem 25 anos, contudo, após o trágico acidente automobilístico em que morreu, em 2007, os executores do testamento determinaram que William e Harry só teriam acesso à herança da mãe quando completassem 30 anos. Na ocasião, Diana estava acompanhada do milionário Dodi el-Fayed. Hoje, a fortuna da ex-princesa – ela perdeu o título – está avaliada em 24,7 milhões de euros) no dia em que completassem 30 anos. Harry vai ser o último a herdar os 12 milhões de euros.

Além das ações, joias, dos 21 milhões de euros que Diana teve direito após o divórcio do príncipe Charles e os seus pertences do apartamento de Kensington Palace, ficaram fotografias, cartas, quadros e filmes de família caseiros. O legado inclui o famoso vestido de manga bufante assinado pelos estilistas David e Elizabeth Emanuel e usado no casamento com Charles em 29 de julho de 1981.

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Rotatividade garante menor gasto com carros oficiais

Só que isto acontece na Alemanha como parte das medidas do governo para reduzir os gastos públicos com automóveis de ministro e altos funcionários do Estado. O governo de Angela Merkel estabeleceu limite de 51 mil euros para o valor de cada automóvel ao serviço oficial, seja qual for a marca, modelo e extras a partir deste ano. Ao fim de 12 meses, o automóvel é vendido no vebeg.de. A rotatividade foi a maneira encontrada para que o contribuinte pague menos pelo serviço que, afinal, é usufruído pelos políticos.

No início de agosto, foi divulgado que o Ministério da Economia alemão vendeu ao preço de 47 mil euros um Audi A8 que tinha 71 mil quilómetros rodados. O automóvel foi adquirido no ano passado, quando o limite a pagar por cada carro era de 49,2 mil euros. O preço de mercado deste modelo é de 76,7 mil euros, se comprado na Alemanha. Funciona assim, o governo compra o carro a um valor muito mais baixo do que o preço de mercado, e vende quando ainda é quase um zero quilômetro. Neste caso, o custo anual para o contribuinte alemão foi de 2200 euros.

E por que tão barato? Marcas de topo, como a Audi, Mercedes e BMW, aceitam o esquema por uma questão de prestígio. Afinal, seus carros são conduzidos por membros do governo. Usados, os automóveis oficiais são disputadíssimos. Será assim quando Angela Merkel trocar seu Mercedes-Benz S600 e um Audi A8 W12.

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O nome é Alibaba, mas o dragão é chinês e faz a Amazon e o eBay tremerem

O Alibaba está dominando 80% do comércio eletrônico na China. Agora, a gigante está dando passos larguinhos e se prepara para entrar na bolsa de Nova Iorque ainda em setembro. Jack Ma, CEO da empresa é considerado um verdadeiro homem de espetáculos, encanta. E tem motivos. A Alibaba está cotada em 15 milhões de euros. Há dois anos, o Facebook foi cotado a 12 milhões de euros. Na bolsa, a exposição é certeira e há expectativa de maior valorização.

No ano passado, a gigante vendeu US$ 248 milhões, dobro do que vendeu a Amazon e o triplo do que vendeu o eBay. Os lucros cresceram 400% no ano passado, para US$ 2,85 milhões, com uma margem de lucro de 48%. Isso não foi possível ainda nem para a eBay, nem para a Amazon ou até para o Google. E a Alibaba é uma lição. Não faz vendas diretas e opera na plataforma de empresas terceirizadas. Aguçou a Yahoo, que comprou 24% de participação. É um dragão gigante, na verdade, que faz tremer o mundo dos negócios da internet.

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