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Em Pauta

O maior assalto da história, os lobisomens germânicos e passaportes argentinos

Mário Sérgio Lorenzetto | 05/06/2014 09:53
O maior assalto da história, os lobisomens germânicos e passaportes argentinos

Uma história de horrores:

As famosas tropas das SS nazistas eram as responsáveis diretas pela proteção do líder supremo Adolfo Hitler. Aliás, SS é a sigla de "Schutzstaffel", tropa de proteção. Era uma organização paramilitar que chegou a ter 52 mil membros em seu auge.

Dos muitos crimes contra a humanidade cometidos pelos nazistas, 95% são atribuídos às SS. A quase totalidade desses crimes foi cometida por uma organização ligada à economia - o Escritório Central de Administração Econômica que pertencia às SS.

Se parece estranha a ideia de uma repartição econômica envolver-se em assassinatos em massa, deve-se compreender que não bastava o extermínio de judeus, comunistas, socialistas, poloneses, russos, homossexuais e ciganos. Mas também, os chefões das SS julgavam que as vítimas deviam pagar por esse "privilégio". Antes que as câmaras de gás começassem a funcionar, as SS já haviam executado o maior roubo da história.

No caso dos judeus, o pagamento foi feito em três etapas. Primeiro, as SS roubaram suas empresas, casas, contas bancárias, móveis e carros. Foram levados aos campos de concentração na segunda etapa. Os judeus acreditavam que iriam recolonizar novas terras e levavam as riquezas que podiam carregar. Os SS carregaram muitos trens cheios de enfeites de ouro, brilhantes, safiras, rubis, barras de prata, dólares de ouro e muito dinheiro.

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A outra etapa estava no corpo das vítimas

Tinham energia que foi usada ao máximo, até a morte. Eram tantos prisioneiros das SS que suas empresas não conseguiram utilizar todos. Muitos foram usados por fábricas como Krupp, Thyssen e Opel. Que continuam a existir até os nossos dias.

Essa montanha descomunal de riquezas foi depositada prioritariamente em Zurique, na Suíça. Mas parte razoável foi para Liechtenstein, Tânger no Marrocos e Beirute no Líbano.

Quando a derrocada se avizinhava, milhares de oficiais das SS estavam preparados para a fuga organizada. Constituíram seus lobisomens por mais estranho que pareça. Ao contrário da figura monstruosa da mitologia construída por Hollywood, o lobisomem alemão não é um homem estranho cabeludo nas noites de lua cheia. Na mitologia germânica, o lobisomem é uma figura patriótica que permanece na pátria quando os guerreiros partem para o exílio. Eles chefiam a resistência e protegem os interesses dos que se foram. Assim fizeram os SS. Deixaram alguns na Alemanha.

Outros foram para o exílio. Fugiram. Poucos para variados países próximos à Alemanha. Antes mesmo do fim da guerra os SS já haviam estabelecido laços estreitos e amistosos com a Argentina de Juan Perón. Acredita-se que em torno de 7 mil passaportes argentinos foram dados para os SS. Eram passaporte em branco, de modo que o criminoso nazista tinha apenas de escrever um nome falso, colocar a sua fotografia e fazê-la carimbar por um solicito cônsul argentino. E abracadabra, um cruel criminoso nazista virava um pacífico e honorável argentino.

O maior assalto da história, os lobisomens germânicos e passaportes argentinos
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Queimaduras graves atingem 1 milhão de brasileiros todos os anos

Ao menos 1 milhão de pessoas são vítimas de queimaduras todos os anos no país. Os acidentes motivaram até um dia específico para combatê-los. Será comemorado amanhã, o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras. Neste ano, a preocupação é ainda maior com o advento das festas juninas e da Copa do Mundo. O primeiro evento já é, naturalmente, um indutor, considerando o maior contato com fogueiras, balões e fogos de artifício. Já a Copa do Mundo eleva o contato com fogos de artifício costuma ser mais constante.

Queimaduras consideradas graves são as atingem mais de 30% da superfície corporal e, ainda, as provocadas por choques elétricos e lesões inalatórias. Para ter ideia da gravidade do problema, as queimaduras estão entre as principais causas externas de morte, ficando atrás somente dos acidentes no trânsito e homicídios. O impacto econômico é direto, considerando o elevado período de internação hospitalar e a limitação das vítimas em virtude das sequelas.

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Os problemas causados por fogos de artifício aterrorizam

Eles podem provocar queimaduras, das quais 70% são lesões com lacerações ou cortes; 20% amputações nos membros inferiores; e os 10% restantes são lesões das córneas, perdas da visão, lesões do ouvido ou perda da audição. O foco principal do tratamento termina por ser na redução do impacto das sequelas e melhoria do resultado das lesões.

Em casa, as queimaduras são a segunda principal causa de morte em crianças de um a quatro anos de idade. Perdem para os acidentes de trânsito e, pior, a maioria é previsível ou evitável. Neste tipo de episódio, o álcool lidera a lista das principais causas de acidentes com queimaduras em crianças no país. É responsável por 41,3% das ocorrências. Em seguida estão os escaldos, como são chamados os acidentes provocados pelo contato com água fervente ou óleo quente, e que respondem por 33% dos casos. Os dados e as avaliações são da Sociedade Brasileira de Queimaduras.

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Mulheres quase dividem a preferência pelas lutas de MMA

Ficam com 47% da fatia de uma das mais lucrativas lutas marciais da atualidade. É o que revela estudo do Ibope encomendado pela Repucom que avaliou o comportamento dos superfãs do Mixed Martial Arts, que apontou acelerado interesse das mulheres pelo esporte. Em setembro do ano passado, o MMA era prioridade de 43% das ouvidas e passou a 47% em maio.

O objetivo da pesquisa – cujo nome e pomposo: Sponsorlink – é oferecer uma visão panorâmica dos hábitos e atitudes, consumo de mídia, categorias de produtos e serviços relacionados ao esporte. A avaliação ocorreu em 12 países, inclusive o Brasil. Além de mulheres, cada vez mais adultos estão buscando o MMA. Entre os indivíduos 18 a 29 anos, chega a 55%, mas sobe para 56% quando o questionamento é direcionado aos que têm entre 40 a 54 anos. E é o interesse por assistir, não praticar, para que fique esclarecido, afinal, são superfãs.

No Brasil, a maioria dos tais superfãs está no Nordeste, que concentra 30% do total. A principal forma de acompanhamento da disputa ainda é a televisão, com 80%, mas 63% dos ouvidos admitem que também se utilizam de celulares e smartphones para buscar notícias sobre o MMA. E a imensa maioria, 91%, acessa a internet quando está assistindo as lutas pela televisão. Também entram na onda de escrever posts no Facebook e outros meios de troca de mensagens instantâneas, como o SMS, WhatsApp, MSN e Skype. É assim para 40% dos participantes da pesquisa.

E por que tantos dados são importantes? Para a definição de patrocínios, oras. É o que explica José Colagrossi, diretor executivo do Ibope Repucom. Ele aponta que as informações referentes aos hábitos e às atitudes de quem acompanha o MMA são determinantes para a tomada de decisão para ações de patrocínio esportivo. É assim para qualquer esporte. Colagrossi afirma que o Sponsorlink abrange um universo de 56,5 milhões de internautas brasileiros com 18 anos ou mais e em todas as cinco regiões do Brasil.

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A grama do vizinho é mais verde e nas redes sociais é ainda mais

É o que defende Dominique Magalhães. Autora da obra “O que falta para você ser feliz”, Dominique revela o que quase todo mundo já sabe, mas ela enfatiza: quanto maior o tempo de exposição à internet, maior a sensação de que o outro é mais feliz. E nessa onda de compartilhar fotos, vídeos e, até, estado de espírito, a sensação que o adubo do outro é mais eficiente fica latente.

Estamos na nova era de vida perfeita. Não é bem assim, como todos sabemos. Pelo menos e o que revela um estudo divulgado em 2013 pela Universidade de Michigan, que apontou uma ligação entre o uso excessivo das redes sociais e a infelicidade. Os pesquisadores coletaram dados e descobriram que as emoções ligadas à infelicidade aumentaram proporcionalmente ao tempo de exposição às postagens de gente aparentemente feliz.

E eles foram fundo na rede. Enviavam cinco mensagens diárias durante duas semanas a cada voluntário de um grupo de 82 pessoas dentre jovens e adultos. Os links mostravam a quantidade de vezes que cada um dos usuários visitava a rede social e quais eram seus níveis de preocupação, solidão e satisfação geral com a vida. E se todos postassem o que realmente passam?

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