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Em Pauta

Os Estados ladrões, desde os primórdios da civilização

Mário Sérgio Lorenzetto | 28/07/2014 08:48
Os Estados ladrões, desde os primórdios da civilização

Aqueles que perdem sempre acusam os que ganham de ladroagem. Sempre foi assim, desde os primórdios da civilização. A Mesopotâmia, no Oriente Médio, foi vítima de um dos maiores assaltos do conhecimento humano. Os melhores, cientistas, artistas, pensadores e homens de negócio, migraram para a Grécia em seu período de ouro e assim essa pequena parte do mundo ficou conhecida como o berço da civilização, infindo seus esforços e conhecimentos com os dos vizinhos. Foi e continua a ser acusada de ladroagem. A Grécia, em seguida, foi "assaltada" pelos romanos, que constituíram um dos mais esplendidos impérios da história. estes também perderam tudo para os mulçumanos em toda a costa mediterrânea e, quase ao mesmo tempo, perderam outra parte para os "bárbaros" na costa atlântica.

Dois novos impérios se constituíram: o comandado por Carlos Magno em parte da Alemanha, França e Itália e o mulçumanos, no Sul espanhol. Que, por sua vez, sucumbiram no período das grandes descobertas marítimas - a intensa exploração da Ásia, África e Américas. A grande quantidade de trocas que se deram entre os continentes inaugurou a globalização. E destruiu dois fulgurantes impérios. Espanhóis e portugueses dominaram quase o mundo todo. Mas eles também não se perpetuaram, "passaram o bastão do poder" para os ingleses. Especialmente para os piratas saídos da Inglaterra, mas também de franceses. E, dos ingleses para seus descendentes norte-americanos que hoje têm sua economia "sangrada" pelos chineses. É a eterna roda do poder econômico que não é eterno em nenhum lugar. Ocupa apenas um breve lapso de tempo. E mal estará quem dele não se ocupar e preocupar no período áureo.

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Mato Grosso do Sul vive há seis anos, um período de intensa industrialização

A conquista destas plantas industriais se deu com um imenso esforço. Nunca conquistamos tanto. E essa conquista foi feita com filiais de indústrias paulistas em especial. E somos, constantemente, acusados pelos chefes paulistas de termos "assaltado" parte da indústria instalada em São Paulo.

São Paulo, todavia, só conseguiu montar seu imenso parque industrial concedendo benefícios com impostos federais nos anos 1940 a 1960. Impostos pagos por todos os brasileiros que, como nós, não receberam uma só planta industrial. Nós, do Mato Grosso do Sul, também pagamos pela constituição do parque industrial paulista.

Agora, somos nós, a avançar na industrialização. Não há tarefa mais importante para os próximos governantes que a sua manutenção e ampliação. É da intensa industrialização que provem a riqueza que mantém os bons investimentos em estradas, educação, saúde e educação. Trata-se de toda a economia do estado, não apenas de receitas governamentais. A questão é essencial e os candidatos ao governo têm de dizer o que farão e como farão para termos continuidade nessa política.

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Brasil, a terra da mandioca

A mandioca foi o primeiro alimento citado na carta de Pero Vaz de Caminha. Hoje, é produzida em todos os Estados da União, a mandioca é a principal coadjuvante da culinária brasileira. A maior parte da produção, 84%, é consumida in natura. E a agricultura familiar domina: 68% vêm de fazendas com menos de 12 hectares.

A região Norte do país domina a produção com 7,42 toneladas por ano. Em seguida vem o nordeste, com 6,01. A seguir, vem o Sul, com 5,58. O Sudeste com 2,71 e o Centro-Oeste com 1,30 fecham a relação. Temos uma planta com três nomes no Brasil. Ela é "mandioca" na maioria das regiões. "Aipim" no Rio de Janeiro, na Bahia e na região Norte e "macaxeira" no Nordeste.

Há várias lendas sobre a origem do nome "mandioca". A mais famosa é a da pequena índia Mani, que teria nascido sabendo andar e falar, mas morreu do nada. Foi enterrada em sua oca, onde nasceu a planta chamada mani-oca. Aipim tem origem no tupi, "ai pi", que significa tirado do fundo. E macaxeira também tem origem tupi, “maka xera" que significa mandioca mansa.

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Pequena sonegação no Imposto de Renda passou a ser válida - o princípio da insignificância

Sabe aquele recibo de despesa médica fajuto que declarou no ano passado? Não é mais sonegação. É estranho, mas é verdade. Essa foi a decisão da Turma do TRF (Tribunal Regional Federal) da Terceira Região. Os juízes absolveram um contribuinte que inseriu em suas declarações de Imposto de Renda pessoa física, nos anos de 2001 e 2002, recibos de despesas médicas inidôneos, reduzindo o pagamento do imposto. Somados os recibos fajutos mais juros e multa daria uma dívida para o contribuinte de R$ 19.059.

Os juízes analisaram se o dano decorrente da conduta praticada poderia ser considerado irrisório, com a aplicação do princípio da insignificância e deram ganho de causa para o contribuinte que não teve o nome revelado.

Esta não é a primeira vez que tomam essa decisão. Desde 2012, o Ministério da Fazenda vem consentindo com esse tipo de sonegação e chegou a emitir uma portaria no dia 22 de março daquele ano elevando o limite para o não ajuizamento de execuções fiscais de débitos com a Fazenda Nacional para R$ 20 mil. Liberou geral.

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32% de empresas europeias investem em paraísos fiscais

Se no Brasil investir em paraísos fiscais é atitude típica de Paulo Maluf e seus congéneres, na Europa tem conotação totalmente diferenciada - continua aumentando sem cessar o número de sociedades que criam grandes grupos empresariais nos paraísos fiscais. Segundo um estudo do Observatório RSC, as empresas agora têm 467 filiais nestes destinos, 32% mais que há dois anos. A maioria dessas sociedades, 94%, pertencem a 33 maiores empresas. As que têm mais filiais sem justificar são Santander, com 79 e Repsol com 44.

O estudo critica a falta de transparência da maioria das grandes empresas: somente três informam sobre as doações a instituições e partidos políticos. Dá para acreditar que as nossas empresas são mais transparentes que as deles? Pois acreditem!

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