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Em Pauta

Reflexão no dia que mudou a História: intolerância e ódio continuam a proliferar

Thereza Motta | 11/09/2014 07:55
Reflexão no dia que mudou a História: intolerância e ódio continuam a proliferar

11 de setembro, o dia que o mundo parou


Em uma clara manhã de Manhattan, duas bolas de fogos, dois aviões, derrubaram dois prédios simbólicos do poder e da riqueza dos Estados Unidos. O ápice do ódio estava ultrapassado.
O mundo parou. A maior parte chorando, aterrorizado. A outra, rindo e bailando de felicidade. Outras duas imagens tão fortes como os choques dos aviões nos prédios que também correram e estarreceram o mundo. Em poucas horas, o limite possível da raiva era novamente ultrapassado.
Vingadores e mais vinganças. A escalada da não aceitação do outro continua. A tolerância é uma palavra riscada dos dicionários.
Não há data para terminar, nem mesmo perspectiva. Foram mais de 3 mil madrassas criadas por Bin Laden, que colocaram nas ruas de todo o mundo mais de 100 mil jovens que aprenderam nessas escolas (madrassas) a memorização do Corão, a língua árabe, a charia (lei islâmica), hadith (narrativas de Maomé), a história do Islã e o ódio ao mundo ocidental. Também são centenas de milhares de jovens que aprenderam a tratar os mulçumanos como párias através de toneladas de livros e filmes produzidos nos Estados Unidos. Os ovos das serpentes continuam a proliferar.
O ódio e a intolerância têm seu dia: 11 de setembro.

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O carisma e a aparência dos candidatos


O exercício do poder se dá também por meio da sedução. É o soft power, termo usado na ciência política. O jaleco dos médicos e as jaquetas da Polícia Federal são exemplos da capacidade das roupas, aparências e posturas para demonstrar autoridade imediata, com um passar dos olhos.
Com físico frágil e voz juvenil, além de referências étnicas, Marina passa a imagem de desmazelo e quase ausência de autoridade. Marina tem o carisma de uma pedra. Sua força está na sua história e na sua postura “descolada”, quase “hippie”.
O carisma, aliás, parece ser também a pedra no sapato de Dilma. Mesmo transmitindo poder, ela constantemente se mostra ausente, e em outros momentos passa arrogância para a população. É a chefa braba. Mantem-se nas alturas pela sua capacidade de bem administrar. Fazia a dupla perfeita com Lula. O carismático incompetente e a sem carisma competente. Só a ilusão do retorno dessa dupla poderá manter o petismo no poder.

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Galã de novelas


A alfaiataria tem sido usada para dar credibilidade a Aécio Neves. Sua imagem sempre foi associada à de um "bom vivant". Ele parece mais um galã de novelas do que um candidato à Presidência. Ultimamente, passou a usar as camisas com as mangas dobradas que carregam uma forte conotação de alguém disposto ao trabalho, "pronto para arregaçar as mangas". Mas a mensagem subliminar chegou tarde demais. Seu histórico contrapõe-se à nova imagem. Tal como as duas adversárias, seu carisma é inexistente. Um charmoso mineiro, mas distante do poder de Brasília.
As frases mais ouvidas nas ruas dão o diagnóstico desta campanha eleitoral: "é a campanha mais insossa dos últimos tempos"; "é a campanha mais chata que já existiu".

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Executivos insatisfeitos


É o que mostra uma recente pesquisa realizada pela Cia.de Talentos. De acordo com os entrevistados, que projetaram suas aspirações e preocupações para os próximos cinco anos, 39% continuarão investindo na carreira atual. Mas, por outro lado, 31% conciliarão a carreira atual com uma segunda carreira; 17% pretendem ter um negócio próprio; e 6% lutarão para mudar de carreira. A única boa notícia é que apenas 1% pretende se aposentar.

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Tudo é muito urgente?


Correria. Este é um dos principais legados do primeiro semestre de 2014. E não foi só a Copa do Mundo: as tarefas foram acumuladas e adiadas principalmente por causa dos feriados, das jornadas de meio período e dos pontos facultativos. Se contabilizarmos Natal, Carnaval, feriados e Copa, não tem erro: o país viveu a mais longa festa de sua existência. E ainda temos eleições - outra festa.
Mas, a urgência é uma realidade que veio para ficar. Se não dá para lutar contra a realidade, o jeito é se adaptar para lidar com a urgência da melhor maneira possível.
Uma pesquisa feita pela Robert Half, empresa de recrutamento, com 1.022 profissionais brasileiros, revelou que 56% das pessoas dedicam de 30% a 70% do dia de trabalho a tarefas urgentes. E sobra pouco tempo para os projetos importantes de longo prazo. As atribuições que mais afetam são: solicitações de última hora do chefe, excesso de e-mails, reuniões inesperadas, telefonemas de clientes e pedidos não planejados. São pequenas interrupções que podem consumir o dia, atrapalhar a realização do que é importante e aumentar o estresse.
Por isso é importante entender o teor desses pedidos e criar a distinção entre o que é urgente de fato e o que é estratégico. Quem costuma pensar estrategicamente para não se enrolar com as pendências sabe que a segurança das decisões diárias aumenta quando se sabe o caminho a seguir. É preciso alinhar o direcionamento da empresa.
Nos órgãos públicos, sempre atrás do mundo empresarial, é preciso pelo menos saber qual a estratégia. Como regra geral nem esse direcionamento é feito.

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A Kepler Weber voltará a se interessar pelo Mato Grosso do Sul?


De janeiro a março deste ano, a Kepler Weber registrou lucro de quase R$ 24 milhões, 176% maior que o mesmo período de 2013. Já a receita líquida aumentou 45% com o recebimento de R$ 173 milhões. No ano passado, a Kepler já havia anunciado total recuperação da crise que provocou demissões e chegou a paralisar sua unidade em Campo Grande.
Vale recordar que, quando a Kepler Weber chegou à cidade, garantia a criação de 500 empregos diretos e, ano após ano, trabalha com tão somente 200 funcionários. Incentivos fiscais milionários em ICMS, IPTU e ISS lhe foram concedidos. Recebeu ainda uma área de 80 hectares, na saída para Aquidauana, e acabou devolvendo 30 hectares para a Prefeitura de Campo Grande.

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O Frigorífico Independência ainda dá dor de cabeça


Quem continua a sofrer com a insolvência do Frigorífico Independência é o BNDES. Mesmo depois de um órgão da Bolsa de Valores (Bovespa) ter barrado a intenção do BNDES de vender sua participação de quase 22% no frigorífico, o Banco continuará tentando, junto à Bolsa, abrir mão de ser sócio da empresa. A notícia não era esperada, pois, em meio às dificuldades financeiras, o Independência vendeu seus ativos para a JBS, em 2013.

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Expediente no bar


Se a ideia chegar ao Brasil serão abertos milhares de novos bares. O governo britânico publicou uma lei que amplia a flexibilidade em relação ao local e horário de trabalho. A medida governamental foi motivada por um estudo da empresa de telefonia O2, que revelou que 20% dos ingleses passam mais de 4 horas por semana trabalhando remota e informalmente em casa, cafeterias, pubs ou no transporte durante o deslocamento até o escritório.

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