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Finanças & Investimentos

4 passos para comprar a casa própria com tranquilidade

Por Emanuel Gutierrez Steffen (*) | 18/07/2014 09:00

Comprar a casa própria é o sonho de consumo de muitos brasileiros. Mas, para realizá-lo, é necessário aprender a poupar e fazer um bom planejamento antes de entrar num financiamento que pode durar 30 anos e comprometer até 30% da renda durante esse período.Afinal, para dar entrada na maioria dos financiamentos é preciso ter 20% do valor do imóvel em mãos. “O ideal, é juntar dinheiro para comprar à vista”, diz o educador financeiro Marcos Silvestre. Afinal, quem tem os recursos na mão consegue bons descontos. Porém, como essa é uma realidade para poucos, optar pelo financiamento imobiliário é um bom negócio, segundo o educador.Quem tem acesso ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH), consegue taxas de juros de cerca de 8% ao ano. Se descontar a inflação, na prática, o comprador vai pagar 2% de juros ao ano para comprar a casa própria. E, se puder usar o FGTS, melhor ainda.Mesmo quem não tem acesso ao SFH e recorre à carteira hipotecária consegue um negócio vantajoso, segundo o educador. "Os juros dessa carteira costumam girar por volta de 9% a 10% ao ano. Deduzindo a inflação, os juros ficariam em cerca de 3% a 4% ao ano, na prática", diz.Marcelo Prata, presidente do Canal do Crédito, afirma que, mesmo sendo uma taxa de juros reduzida em relação a outras linhas de crédito, esse é um financiamento que irá durar um período muito longo e consumir parte importante da renda.Por isso o ideal é juntar o máximo de dinheiro para dar entrada e assim diminuir o prazo do financiamento e, consequentemente, os juros.Veja, a seguir, algumas dicas dos dois especialistas:

1) Poupe até obter 20% do valor do imóvel. O primeiro passo é juntar dinheiro para dar a entrada no financiamento, já que a maioria das linhas de crédito permite financiar até 80% do valor do imóvel. O dinheiro deve ser guardado numa aplicação de pouco risco, como poupança ou fundos de renda fixa.

2) Cuidado se estiver em início de carreira. Marcelo Prata, do Canal do Crédito, diz que há momentos em que é melhor aguardar um pouco para comprar a casa própria. Um exemplo é o profissional em fase de ascensão, sujeito a viagens e mudanças de cidade ou até mesmo de país. "Nesse caso, comprar um imóvel pode limitar a capacidade profissional."

3) Considere que a casa traz despesas adicionais. O financiamento do imóvel pode comprometer até 30% da renda. Porém, com uma casa chegam também as contas de água, luz, telefone, IPTU, seguro, condomínio, os gastos com alimentação. São muitas despesas para as quais o futuro proprietário precisa estar preparado financeiramente.

4) Poupe dinheiro para as despesas de escritura e documentação. Além dos papéis do banco, o comprador também terá de pagar o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), cuja alíquota varia segundo o município; custos do cartório e do próprio financiamento, como avaliação do imóvel; análise jurídica da documentação, entre outros. Esses gastos costumam representar 4% do valor do imóvel, segundo Marcelo Prata.

Informações: Uoleconomia
Disclaimer – A informação contida nestes artigos, ou em qualquer outra publicação relacionada com o nome do autor, não constitui orientação direta ou indicação de produtos de investimentos. Antes de começar a operar no SFN - Sistema Financeiro Nacional o leitor deverá aprofundar seus conhecimentos, buscando auxílio de profissionais habilitados para análise de seu perfil específico. Portanto, fica o autor isento de qualquer responsabilidade pelos atos cometidos de terceiros e suas consequências.

(*) Emanuel Gutierrez Steffen – Criador do portal www.manualinvest.com

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