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Finanças & Investimentos

Medo da crise? Você pode anular seus efeitos se seguir estas dicas simples

Por Emanuel Gutierrez Steffen (*) | 13/05/2015 08:10

Ao analisar nesses últimos dias os temas mais comentados em relação à economia e o futuro do país, um dado me chamou a atenção: o desemprego. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desempregado subiu e fechou o primeiro trimestre do ano em 7,9%. O número apresentado equivale a 7,934 milhões de pessoas, número bem expressivo.Culturalmente, o brasileiro não costuma se preparar para o futuro, mas passa a se preocupar com ele sempre que uma crise atrapalha seus planos presentes. Ora, por que não poupar quando tudo vai bem e os ventos sopram a favor, como há pouco tempo? Ah, melhor gastar, não é mesmo?Com a piora do cenário econômico, turbinado pela inflação alta e crédito muito mais caro, boa parte dos especialistas já imaginava e alertava para a elevação da taxa de desocupação, mas o que vem surpreendendo muita gente é a velocidade com que isso está acontecendo.

As crises são cíclicas e frequentes, especialmente por aqui: elas aconteceram no passado e certamente continuarão a acontecer no futuro. O que muda é a forma como as pessoas lidam com essa realidade; a educação financeira tem, ao longo do tempo, apresentado oportunidades de lidar de forma inteligente e consciente com estes momentos. No atual cenário econômico, é fundamental avaliar a realidade financeira com cuidado e realizar os ajustes necessários, aproveitando o ano de 2015 para começar do básico, a reserva de emergência:“Educação financeira é prática! Está mais do que na hora de assumirmos nossa responsabilidade e adquirirmos o hábito de formar uma reserva de emergência, de investir com zelo e inteligência para realização dos objetivos e de sermos cada vez mais responsáveis com o crédito.”

Reserva de emergência: a solução para evitar sua crise pessoal: As boas práticas da educação financeira pedem que a reserva de emergência seja uma prioridade na sua vida. Infelizmente, poucos são os brasileiros que percebem essa necessidade e a colocam em prática.E reserva de emergência não é nada de outro mundo: estamos falando de ter uma reserva financeira capaz de sustentar seu padrão de vida por 6 a 12 meses, o que é suficiente para ajudá-lo em uma eventual recolocação profissional ou mesmo diante de um evento inesperado (doença, problema familiar etc.).Os produtos de investimento disponíveis para isso também melhoraram muito com o passar dos anos. Se antigamente a opção número um para isso era a caderneta de poupança, hoje temos o Tesouro Direto, especialmente o título chamado “Tesouro Selic”, como excelente opção.

Pare de esperar pelas coisas e comece a criar suas próprias oportunidades!Eu preciso ser honesto e direto: tudo indica que a crise econômica no Brasil irá durar mais algum tempo. O governo está tentando aprovar no Congresso uma série de medidas do seu chamado “ajuste fiscal”, o que tende a deixar a vida dos desempregados ainda mais complicada.Sempre que deixamos o nosso futuro por conta do governo, corremos o risco de nos depararmos com situações que fogem do nosso controle. Uma das mudanças no pacote proposto diz respeito ao seguro desemprego, e é possível que no futuro outras situações tragam mais preocupações (pois é, você pensou na previdência, certo?).Todos nós já percebemos que são necessárias reformas de toda ordem e em diversos aspectos (infraestrutura, leis trabalhistas e sistemas político, tributário e fiscal, por exemplo) e o cenário pode ficar ainda mais desafiador: o que faremos quando a nossa expectativa de vida aumentar ainda mais?

É indispensável pensar o quanto antes no futuro, cuidando com carinho de alguns detalhes, como o orçamento familiar, as decisões de consumo e, principalmente, os investimentos (a reserva de emergência, mencionada mais acima, se encaixa aqui).Outro hábito importante é ter como modelo pessoas que já conseguiram alcançar o sucesso financeiro e se tornaram ricas e bem-sucedidas.

Conclusão: Desemprego alto, inflação galopante, crédito escasso e cada vez mais caro. Caramba, está complicado, hein? Pois é, infelizmente não podemos fugir dessa realidade. Estamos diante daquele momento de escolhas importantes.Convenhamos, é hora de experimentar uma vida um tanto diferente daquela com a qual nos acostumamos nos últimos tempos; uma vida em que as decisões precisarão ser cada vez mais acompanhadas de racionalidade e senso de prioridade.O fundamental é começar o quanto antes a valorizar o presente como ferramenta para garantir um futuro mais estável, independente do momento econômico e financeiro do país. Aposte na educação financeira e crie, hoje, um futuro à prova de crise. Isso é possível e só depende de você.Que tal a leitura de hoje? Deixe sua opinião no espaço de comentários abaixo. Obrigado e até a próxima.

Fonte: dinheirama.com.br
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(*) Emanuel Gutierrez Steffen, criador do portal www.mayel.com.br

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