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Economia

André pede a Dilma normalização do gás para MS respirar

Redação | 27/03/2009 09:32

O governador André Puccinelli (PMDB) relatou que solicitou, ontem, à ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, que o governo federal abra um "tubo de oxigênio" para a economia de Mato Grosso do Sul. De acordo com ele, a volta do fôlego para a arrecadação do Estado está condicionada à normalização da compra do gás natural boliviano.

No início do ano, o Estado, cuja receita depende da quantidade de gás importado da Bolívia, foi surpreendido pela redução no consumo, que provoca um rombo de R$ 50 milhões por mês.

A primeira redução veio em janeiro: de 31 para 19 milhões de metros cúbicos. Depois de pressão do governo boliviano, o Brasil aumentou a importação para 24 milhões de metros cúbicos.

Conforme Puccinelli, a redução na compra do gás está sufocando a arrecadação do Estado, com queda de R$ 92 milhões para R$ 42 milhões. "A redução não acontece só por conta da redução do volume, mas também queda no valor de venda do gás que foi de 28%". A última previsão do governo federal era normalizar a compra do gás até maio.

Turbulência - Além do gás, a crise financeira tira R$ 25 milhões por mês da receita estadual. O governador afirma que a turbulência econômica já obrigou ao gasto de R$ 130 milhões do fundo de reserva, que, originalmente, iria ser transformado em obras na reta final do governo. Contudo, Puccinelli não revela quanto foi retirado do valor total do superávit. "

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