Calor obriga termelétrica William Arjona voltar a operar
Desde o dia 4 de fevereiro, quinta-feira a termelétrica William Arjona, em Campo Grande, voltou a operar. A reativação ocorreu por conta do calor intenso que fez a demanda por energia aumentar em todo o País, segundo a Tractebel Energia.
Segundo a Tractebel, a geração de energia foi uma solicitação do ONS (Operador Nacional do Sistema), que coordena toda a programação do sistema interligado nacional. "Mais uma vez essa usina presta um papel fundamental para a complementação do suprimento energético do Mato Grosso do Sul, propiciando conforto e maior confiabilidade para a população da região", afirma o diretor-presidente da Tractebel Energia, Manoel Arlindo Zaroni Torres.
A produção da usina é demandada pelo ONS nos períodos de maior carga, seguindo uma programação que atingiu o pico de 84 MW na última quinta. Inaugurada em 1999, a termelétrica complementa o suprimento energético do Estado, além de dar suporte aos intercâmbios regionais e, principalmente, garante o suprimento à indústria e aos demais consumidores locais.
A William Arjona foi a primeira usina movida a gás natural do Brasil e peça-chave para viabilizar a criação da Companhia de gás do Estado do Mato Grosso do Sul, concessionária estadual de distribuição deste insumo energético e responsável pelo suprimento do combustível à Usina.
A suspensão de fornecimento de gás à termelétrica fez com seu funcionamento ininterrupto fosse cessado em 1º de novembro de 2007. Depois que o contrato de cinco anos expirou, a Petrobrás, amparada por decisão judicial, suspendeu o fornecimento de gás à usina.
Em novembro de 2009 a termelétrica chegou a ser acionada por determinação da ONS, em função do apagão que atingiu 10 estados brasileiros.