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Economia

Carne puxa alta da inflação, que foi a 0,91% em outubro

Redação | 05/11/2010 13:03

A inflação no mês de outubro foi de 0,91% em Campo Grande, conforme o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), divulgado hoje. O índice foi o segundo maior do ano, perdendo apenas para janeiro, quando foi de 1,34%. Em relação ao mesmo período do ano passado, a alta dos preços chama ainda mais a atenção, já que em outubro de 2009, a inflação foi de 0,36%.

A pesquisa mensal realizada pelo Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais) da Universidade Anhanguera-Uniderp revela que o preço da carne foi o que mais pessou. "Foi importante a contribuição do subgrupo carnes, devido aos aumentos dos cortes, principalmente, de carne bovina, consequentes da forte estiagem que aconteceu na entressafra desse produto, com a falta de boi gordo para completar escalas de frigoríficos. As exportações de carne bovina continuam em alta, além do mais, os preços externos desse commodity estão muito atrativos", avalia o coordenador do Nepes, professor Celso Correia de Souza.

Dos sete grupos que compõem o IPC/CG, apenas um apresentou deflação: Despesas Pessoais, com redução de 0,20%). "O grupo Alimentação novamente foi o que mais contribui para a alta do IPC em outubro", destaca Correia. O índice do grupo Alimentação ficou em 2,60%; do grupo Vestuário, em 1,58%; Transportes, em 0,77%; Habitação, em 0,27%; e Saúde, em 0,24%.

No grupo alimentação, foram registrados fortes aumentos nos preços da picanha 19,24%, acém 16,05%, feijão 15,98%, queijo de minas 15,56%, músculo 8,68%. Todos os cortes de carne pesquisados registraram elevações, inclusive os de carne suína e de frango. O pernil aumentou de 6,16%, a bisteca, de 6,05% e a costeleta, de 1,18%. O frango congelado aumentou em 3,68% e os miúdos, em 1,93%.

Acumulado- De janeiro a outubro, a inflação acumulada em Campo Grande foi de 4,72% e nos últimos 12 meses foi de 5,13%. Esses estão acima da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que é de 4,5% para este ano, com tolerância de 2% para mais ou para menos.

"Em outubro, podemos dizer que a inflação na Capital fugiu do controle, pois desde o mês de maio a estava em patamares bem baixos.

A inflação no mês de outubro foi de 0,91% em Campo Grande, conforme o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), divulgado hoje. O índice foi o segundo maior do ano, perdendo apenas para janeiro, quando foi de 1,34%. Em relação ao mesmo período do ano passado, a alta dos preços chama ainda mais a atenção, já que em outubro de 2009, a inflação foi de 0,36%.

A pesquisa mensal realizada pelo Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais) da Universidade Anhanguera-Uniderp revela que o preço da carne foi o que mais pessou. "Foi importante a contribuição do subgrupo carnes, devido aos aumentos dos cortes, principalmente, de carne bovina, consequentes da forte estiagem que aconteceu na entressafra desse produto, com a falta de boi gordo para completar escalas de frigoríficos. As exportações de carne bovina continuam em alta, além do mais, os preços externos desse commodity estão muito atrativos", avalia o coordenador do Nepes, professor Celso Correia de Souza.

Dos sete grupos que compõem o IPC/CG, apenas um apresentou deflação: Despesas Pessoais, com redução de 0,20%). "O grupo Alimentação novamente foi o que mais contribui para a alta do IPC em outubro", destaca Correia. O índice do grupo Alimentação ficou em 2,60%; do grupo Vestuário, em 1,58%; Transportes, em 0,77%; Habitação, em 0,27%; e Saúde, em 0,24%.

No grupo alimentação, foram registrados fortes aumentos nos preços da picanha 19,24%, acém 16,05%, feijão 15,98%, queijo de minas 15,56%, músculo 8,68%. Todos os cortes de carne pesquisados registraram elevações, inclusive os de carne suína e de frango. O pernil aumentou de 6,16%, a bisteca, de 6,05% e a costeleta, de 1,18%. O frango congelado aumentou em 3,68% e os miúdos, em 1,93%.

Acumulado- De janeiro a outubro, a inflação acumulada em Campo Grande foi de 4,72% e nos últimos 12 meses foi de 5,13%. Esses estão acima da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que é de 4,5% para este ano, com tolerância de 2% para mais ou para menos.

"Em outubro, podemos dizer que a inflação na Capital fugiu do controle, pois desde o mês de maio a estava em patamares bem baixos.

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