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Economia

Cesta básica sobe 0,24% em janeiro e carne é a 8ª mais cara do País

Alan Diógenes | 06/02/2014 16:59
Carne teve aumento de 1,66% no mês passado na Capital (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Carne teve aumento de 1,66% no mês passado na Capital (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) constatou que a cesta básica teve aumento de 0,24% no mês de janeiro em Campo Grande em relação ao mesmo período de 2013. A carne bovina, que teve alta de 1,66% no mês, é a 8ª mais cara do País, segundo o órgão.

Conforme o levantamento, em janeiro deste ano, o trabalhador investiu R$ 288,57 para adquirir a cesta básica. No mesmo período do ano passado, o valor investido para a compra da cesta foi de R$ 287,87, um aumento de R$ 0,74, com variação de 0,24%.

De acordo com a supervisora técnica do Dieese em Campo Grande, Andreia Ferreira, quatro produtos da cesta tiveram uma alta considerada exorbitante em relação ao mês de dezembro do ano passado. “A carne bovina teve 1,66% de variação mensal, o arroz com 4,25% de variação, o óleo de soja com variação de 0,75% e a banana nanica com 3,51% de variação em relação a dezembro”, destacou.

Campo Grande está no 8º lugar do ranking com o valor da carne bovina mais cara do Brasil. Antes da Capital estão as cidades de Brasília (DF), Vitória (ES), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Porto Alegre (RS) respectivamente.

Segundo Andreia Ferreira o aumento no valor da carne bovina tem como consequência a alta do dólar e o aumento das exportações do produto. “O preço da carne aumentou de 0,26% em dezembro para 1,66% em janeiro, ou seja, aumentou e muito. Já esperávamos esse aumento por conta das férias no começo do ano letivo, mas não imaginávamos que seria o aumento seria tão grande. Com o dólar mais valorizado do que o real, os produtores preferem exportar o produto com um preço que consequentemente reflete diretamente no bolso dos consumidores brasileiros”, salientou.

Como solução para os comerciantes com o aumento no valor de alguns produtos, a supervisora do Dieese orienta os comerciantes a optarem por outros produtores que estão mais em conta. “Se o consumidor não tiver nenhuma restrição alimentícia, ele pode optar pela carne de frango ou de peixe. E prefere a banana como parte da alimentação, pode optar pelas frutas da época”, concluiu.

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