Cesta básica teve alta de 2,51% no mês passado
A cesta básica alimentar individual teve aumento de preço de 2,51%, chegando a R$ 246,45 em relação a setembro. No ano, a variação foi de 1,89%.
A pesquisa, realizda pela Semac (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia), analisou 15 produtos que compõem a cesta.
Os hortifrutigranjeiros foram os principais responsáveis pelo aumento, em decorreência dos preços maiores provocados pelas mudanças climáticas.
A batata teve alta de 12,85%, o tomate de 8,45%m, o alface teve alta de 5,43% e a banana 3,01%. Os produtos que apresentaram queda de preço foram: feijão 3,75%; arroz 1,74%; óleo 1,65% e açúcar cristal 0,89%. O pão manteve seu preço inalterado.
A pesquisa também constatou que no mês de novembro, o trabalhador que recebe um salário mínimo de R$ 545,00 (quinhentos e quarenta e cinco reais) precisou comprometer 45,22% da sua renda para a aquisição da Cesta Alimentar, restando R$ 298,55 (duzentos e noventa e oito reais e cinquenta e cinco centavos) para outras despesas.
No mês anterior, esse comprometimento representava 44,11% para atender as outras necessidades básicas como: água, energia, saúde, serviços pessoais, vestuários, lazer e outros.
A cesta básica familiar apresentou alta de 0,94% em relação ao mês de outubro (0,18%), com o valor de R$ 1.100,47 (mil e cem reais e quarenta e sete centavos). A variação acumulada nos últimos 12 meses registrou alta de 6,52%, no ano 5,82%.