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Economia

Consumidores lotam Centro da Capital na caça aos presentes de Natal

Fernando da Mata | 17/12/2011 14:23

Exemplos do movimento intenso para as compras de fim de ano são os congestionamentos de veículos em alguns cruzamentos

Consumidores na rua 14 de Julho (Foto: João Garrigó)
Consumidores na rua 14 de Julho (Foto: João Garrigó)

Calçadas e ruas lotadas de pessoas e veículos. Esse é o retrato da área comercial do Centro de Campo Grande neste sábado (17), uma semana antes do Natal.

Exemplos do movimento intenso para as compras de fim de ano são os congestionamentos de veículos em alguns cruzamentos e a falta de vagas para estacionar.

No passeio, o mais comum na manhã deste sábado (17) era encontrar pessoas com sacolas na mão. O funcionário público Amarildo da Silva Oliveira, de 46 anos, foi às compras com a família. De um lado segurando a filha no colo e, do outro, algumas sacolas, foi enfático ao dizer que “não passará dos R$ 200” nos presentes para familiares e amigos.

Quem também está preocupada com a economia é a costureira Roseane da Silva, de 21 anos, que chegou às 7h30 para garantir os presentes de amigo secreto e da família. “Até agora, gastei R$ 120, mas de R$ 200 não passa”. Nas mãos, sacolas volumosas com brinquedos, calçados e roupas.

Há quem gaste bastante e, ao mesmo tempo, não mexe no próprio bolso. O estudante Kevin Campos, de 21 anos, pegou dinheiro com os familiares para ir às compras. “Já comprei de tudo um pouco, desde roupa, sapato até celular”.

Em meio à multidão com presentes, há quem não gastou nada para presentear os outros. A aposentada Zaíra Alves da Silva, 57 anos, foi até o Centro para comprar utensílios para a própria casa. “Não posso gastar não, estou comprando só o necessário para a casa, não tem presente não.” O orçamento de Zaíra para as compras não passará dos R$ 150, segundo ela.

Tática dos lojistas - Atrair o cliente para que ele leve os produtos da loja é o principal objetivo dos comerciantes. Para isso, toda tática é válida.

Com uma sombrinha para proteger do sol e disputando com a música alta, o gerente de uma loja de roupas, Jony Silva Barreto, de 42 anos, usa a garganta para chamar os consumidores que passam pela calçada.

“Eu abordo as pessoas falando das promoções. Aqui, só posso chamar pela boca”. Sobre as vendas, Barreto disse que está razoável e que a expectativa é de aumento na próxima semana.

Em cima de um banquinho, Ailton Carlos Figueiredo anuncia as promoções das rasteirinhas da loja dele e está otimista com as vendas. “Até agora, as vendas estão menores do que no ano passado. Mas a partir de hoje, vai alavancar”.

Garganta é a principal 'arma' de gerente de loja de roupas (Foto: João Garrigó)
Garganta é a principal 'arma' de gerente de loja de roupas (Foto: João Garrigó)
Em cima de banquinho, comerciante tenta vender as rasteirinhas (Foto: João Garrigó)
Em cima de banquinho, comerciante tenta vender as rasteirinhas (Foto: João Garrigó)
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