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Economia

Conta de luz será mais cara em 2015 para governo federal socorrer distribuidoras

Zana Zaidan | 13/03/2014 19:26

Além do reajuste anual que já é aplicado anualmente, a conta de luz será ainda mais cara em 2015. A medida faz parte do “plano de socorro” do governo federal às distribuidoras de energia, anunciado no fim da tarde de hoje (13) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.

O aumento será aplicado nas tarifas para bancar as despesas com o uso das usinas térmicas. O restante será bancado pelo Tesouro Nacional.

As distribuidoras de energia têm tido gastos maiores nos últimos meses por causa do aumento do uso de energia de termelétricas, que é mais cara. Endividadas, o governo vai autorizar a contratação de um financiamento privado de R$ 8 bilhões pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) para que as distribuidoras paguem as dívidas com as geradoras. Esse financiamento será ressarcido com aumento das tarifas, que será escalonado a partir de 2015 e com datas a serem posteriormente estabelecidas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Parte do Tesouro - Mantega também anunciou um aporte adicional do Tesouro de R$ 4 bilhões, além dos R$ 9 bilhões já aportados na CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). O governo decidiu também fazer um leilão de energia hidrelétrica e térmica, no dia 25 de abril, para que as distribuidoras possam contratar energia das geradoras, e não precisar mais recorrer ao mercado livre para comprar energia. Mantega garantiu que não haverá alteração das regras contratuais vigentes. A entrega dessa energia deve começar a partir de maio.

Na semana passada, o governo repassou R$ 1,2 bilhão para as concessionárias de distribuição de energia elétrica, para neutralizar as despesas das empresas. Os recursos são uma antecipação do orçamento de R$ 9 bilhões, previsto para a CDE.

Termelétricas - As termelétricas são mais utilizadas quando há menos água nos reservatórios das hidrelétricas, como está acontecendo neste momento. Além disso, por causa do insucesso na contratação de energia no leilão realizado pelo governo no ano passado, as distribuidoras precisaram comprar energia no mercado de curto prazo, que custa mais caro em épocas de escassez de chuva, para abastecer os consumidores.

(Com informações da Agência Brasil)

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