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Economia

Dobra proporção de jovens que entraram na universidade

Redação | 09/10/2009 14:04

Nos últimos dez anos, dobrou a proporção dos jovens matriculados no ensino superior, de 6,9% para 13,9%, revela a Síntese dos Indicadores Sociais, divulgada hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo destaca que, na faixa de 18 a 24 anos, houve aumento da frequência de jovens ao ensino superior em todas as regiões do país entre 1998 e 2008.

Mesmo assim, segundo o IBGE, o percentual brasileiro é baixo quando comparado ao de países como a França, Espanha e o Reino Unido, onde o índice superior a 50%, ou ainda em relação ao de algumas nações da América Latina, como o Chile (52%).

O estudo também indica que entre os jovens de 18 a 24 anos caiu de 8,6%, em 1998, para 2,9%, em 2008, a taxa de pessoas matriculadas no ensino fundamental, que deve ser concluído em torno dos 14 anos de idade.

O IBGE destaca que as desigualdades regionais ainda persistem no acesso à educação. "No Nordeste, que tem o menor percentual, apenas 8,2% dos jovens de 18 a 24 anos frequentam a escola, enquanto no Sul o percentual é mais do que o dobro: 19,0%", diz o estudo

Segundo o instituto, entre 1998 e 2008, aumentou de 64,8% para 68,5% a proporção dos jovens de 20 a 24 que estavam no mercado de trabalho, enquanto a proporção daqueles que se dedicam apenas a afazeres domésticos caiu de 20,9% para 17,1%.

Em 1998, 38,1% das mulheres de 20 a 24 anos apenas trabalhavam. Em 2008, esse índice subiu para 42,1%. Entre os homens, o aumento foi menor (de 63,6% para 64,7%), embora eles ainda estejam mais presentes no mercado de trabalho. No grupo de 16 a 24 anos, a taxa de atividade das mulheres subiu de 53,6% para 58,3%, enquanto a dos homens caiu de 79,2% para 76,5%.

Outra constatação do IBGE é que o rendimento dos jovens trabalhadores aumentou entre 1998 e 2008. No grupo de 16 a 24 anos, subiu de 38,1% para 49,1% o percentual daqueles que ganhavam mais de um salário mínimo no período. Em contrapartida, diminuiu o percentual de jovens trabalhando em jornadas semanais longas, acima de 45 horas ou mais, de 38,9%, em 1998, para 28,8%, em 2008.

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