Importação de gado paraguaio gera 6 mil novos empregos
O Governo do Estado ganhou um importante aliado contra os produtores rurais para garantir a compra anual de 10 mil bovinos do Paraguai. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Campo Grande e Região, Rinaldo de Souza Salomão, afirmou que a proposta pode gerar 6 mil empregos nos frigoríficos do Estado.
A importação garantiria a reabertura das unidades fechadas. Ele lembrou que o Paraguai possui status de área livre de febre aftosa, o que garante a comercialização segura das reses. Salomão citou ainda a ajuda do Governo brasileiro ao Paraguai para imunizar o rebanho contra a doença.
"Ora, se eles não têm gado para oferecer para abate, ou estão segurando o produto para que o preço da arroba suba cada vez mais, nada melhor que o livre mercado para regular essa situação atípica", afirmou, sobre as críticas feitas pela Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) contra a abertura do corredor sanitário na ZAV (Zona de Alta Vigilância).
Segundo a secretária estadual de Desenvolvimento Agrário, Produção, Turismo e Comércio, Tereza Cristina Dias Corrêa, a importação depende do aval do Governo Paraguaio. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento já deu aval para a compra de 10 mil bois por ano.