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Economia

Kepler discute com Puccinelli retomada na Capital

Redação | 02/03/2009 18:01

Na próxima quinta-feira, diretores da Kepler Weber têm reunião com o governador André Puccinelli, quando devem apresentar novo projeto para a unidade instalada no final 2004 em Campo Grande, mas que atualmente funciona com apenas 31 que atuam basicamente na manutenção da unidade.

O presidente da empresa, Anastácio Fernandes Filho, será recebido por Puccinelli e pelo secretário municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Ciência e Tecnologia e vice-prefeito, Edil Albuquerque.

A Kepler deve mudar a produção, passando da área de armazenamento de grãos para fabricação de tanques de leite e ordenhadeiras.

A empresa já trabalha com dois tipos de tanques de resfriamento de leite, Vertical e Horizontal, e dois tipos de tanques de transporte de leite, Rodoviário e Julieta. Os modelos são fabricados em aço inox

A Kepler é considerada uma das maiores frustrações empresariais dos últimos tempos em Campo Grande. Quando foi inaugurada, em novembro de 2004, a propaganda era da maior unidade produtora de sistemas completos de armazenagens de grãos do mundo, processando 50 mil toneladas de aço por ano e com 500 pessoas empregadas, em um investimento total de R$ 105 milhões, sendo R$ 64 milhões financiados pelo BNDES e pelo Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste.

Mas apesar de todas as promessas, um ano depois a empresa reduziu o funcionamento para apenas alguns componentes, com menos de 10% dos empregos mantidos.

A maior crítica é, justamente, o descumprimento das metas estabelecidas para conquista de incentivos em Mato Grosso do Sul, como a geração de vagas.

Na avaliação do presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande, Paulo Salvatori Ponzini, agora são grandes as chances de plena retomada das atividades na Capital, a partir da reunião de quinta-feira. "Principalmente porque houve troca do presidente da empresa", justifica.

No ano passado o ex-presidente da Vale do Rio Doce, Anastácio Fernandes Filho, assumiu a Kepler, renegociou as dívidas, reduzindo de R$ 400 milhões para R$ 150 milhões, e começou um processo de recapitalização.

A Kepler voltou então a liderar o mercado, como maior fabricante brasileiro de silos (60%), secadores (30%), implementos e equipamentos de limpeza (10%). A empresa tem uma fábrica em Panambi, outra em Campo Grande e uma terceira em Bauru.

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