ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 26º

Economia

Ministro Lobão prevê redução no preço do álcool

Redação | 12/01/2010 09:39

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que a redução do percentual de álcool na mistura do combustível comercializado no país, anunciado ontem (11), não deve provocar aumento no preço da gasolina. Para ele, a diminuição deve provocar queda no preço do próprio álcool, o que poderá causar a queda de preço da gasolina.

"A gasolina é mais cara. Mas a diferença será tão pequena que, havendo redução no preço do álcool, compensará no caso da mistura", disse Lobão. "[A gasolina] não vai ficar mais cara. A tendência é ficar mais barata, uma vez que deverá cair o preço do álcool", acrescentou o ministro.

A redução do percentual de álcool na gasolina, que deve começar a valer em 1º de fevereiro, visa a evitar o desabastecimento, explicou o Lobão. Segundo ele, o governo trabalha, em primeiro lugar, para garantir o abastecimento. "Em segundo lugar, na medida em que estamos economizando álcool, a tendência é de que os preços não subam e que, se possível, haja redução, se possível."

De acordo com Lobão, a medida, que inicialmente terá validade por 90 dias, poderá vigorar num prazo menor ou ser prorrogada.

Segundo o ministro, a redução do álcool na mistura com a gasolina deve resultar em uma economia de 100 milhões de litros de álcool por mês. Essa economia, acredita Lobão, deve equilibrar a demanda nacional pelo combustível.

"O que aconteceu é que o preço do açúcar no mercado internacional subiu", observou Lobão. Com isso, disse o ministro, houve uma certa preferência dos agricultores pela produção do açúcar. Além disso, as chuvas que fizeram com que a taxa de sacarose no caldo da cana tenha reduzido a produção do álcool, completou.

Nos siga no Google Notícias