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Economia

Na mira da Receita Federal, cartão de crédito é dedo-duro de sonegação

Aline dos Santos | 09/12/2013 15:32
Segundo Flávio Cunha, movimentação bancária é trunfo no combate à corrupção. (Foto: Cleber Géllio)
Segundo Flávio Cunha, movimentação bancária é trunfo no combate à corrupção. (Foto: Cleber Géllio)

O cartão de crédito tem auxiliado a Receita Federal na caçada aos sonegadores fiscais. É traçado um comparativo entre as informações das operadoras e as declarações do Imposto de Renda.

Caso os números se mostrem incongruentes, o contribuinte terá que se explicar. “Por exemplo, a pessoa gasta R$ 1 milhão no cartão de crédito e declara que recebeu R$ 100 mil”, afirma o delegado da Receita Federal , Flávio Barros Cunha.

No combate à corrupção, lembrado neste 9 de dezembro, dia mundial de luta, a Receita tem atuação preponderante, monitorando transações financeiras. A fiscalização da movimentação bancária se torna ponto de largada para descoberta de outros crimes, como fraudes com recurso público.

Ao estilo “siga o rastro do dinheiro”, a Receita investiga a sonegação e informa ao MPF (Ministério Público Federal), a quem cabe propor ação penal. A corrupção foi discutida nesta segunda-feira em seminário na Receita Federal, em Campo Grande.

Levantamento da CGU (Controladoria-Geral da União) aponta que 100% dos 79 municípios não cumprem a Lei da Transparência e nem a Lei de Acesso à Informação. Ou seja, o cidadão fica sem obter as informações sobre o uso do dinheiro público.

As duas leis já deveriam estar em pleno vigor, no entanto, a aposta ainda é no trabalho de conscientização. A CGU fará trabalho educativo por mais oito meses, em parceria com o MPE (Ministério Público Eleitoral).

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