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Economia

Papelarias vivem "Natal" na véspera da volta às aulas

Redação | 06/02/2009 11:23

A dois dias do início das aulas, a sexta-feira é de loja cheia nas livrarias e papelarias de Campo Grande. Gerente da papelaria Shoptudo, Jorge Fernandes, define o período de volta às aulas como o Natal do setor. "Tem dia que o movimento é mais do que o esperado. Tenho que fechar algumas portas e controlar a entrada dos clientes", relata.

Entre dezembro e fevereiro, as vendas triplicam. "A equipe tem 30 pessoas e precisei contratar mais 17", conta o gerente.

Em meio a um universo de papéis e canetas coloridos, heróis e bonecas estampados em capas de cadernos, Yasmym Haydee Santos de Oliveira, 12 anos, leva uma cestinha cheia.

"Ontem foi aniversário dela. Então, deixei que comprasse alguma coisa mais cara. O fichário custou R$ 95 e foi presente da tia", conta Celine Calixto dos Santos, mãe da menina.

Objeto de desejo dos adolescentes, o fichário figura como um dos produtos com maior preço nas lojas. Um modelo da Hello Kitty custa R$ 119,50.

Acompanhada por uma prima, Raíza Almeida, de 16 anos, pretende gastar até R$ 150 com o material escolar. Em busca de divisórias e folhas para fichário, ela justifica a compra na última hora. "Só agora meu pai liberou o dinheiro".

Já sua prima, Ana Beatriz, de 8 anos, demonstra entusiasmo e conta que vai comprar material escolar amanhã. "Quero seis cadernos, três lápis, três borrachas e três apontadores", lista a futura estudante do 4º ano do ensino fundamental.

Em busca de material escolar para os três filhos, Jucimeire Rocha Marques, de 35 anos, prefere deixá-los em casa. "Nunca trago". Segundo ela, fica difícil resistir aos apelos, o que resulta em um preço maior do que o planejado. Dos filhos, ela leva uma lista de pedidos. "Procuro atender alguma coisa", diz.

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