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Economia

Em menos de 2 meses, preço da carne já caiu 12% em Campo Grande

Fabiano Arruda | 08/02/2012 18:59
Agulha, paleta e costela estão entre as peças que mais tiveram redução de preços, segundo o IPC/CG. (Foto: João Garrigó)
Agulha, paleta e costela estão entre as peças que mais tiveram redução de preços, segundo o IPC/CG. (Foto: João Garrigó)

O preço da carne sofreu redução, mais precisamente, nas últimas duas semanas. A queda é atribuída ao fim do período de festas de fim de ano.

Segundo divulgado pelo IPC/CG (Índice de Preços ao Consumidor em Campo Grande) no mês de janeiro, o custo do produto chegou a ficar 11,25% mais barato como no caso do quilo do acém (agulha). A ponta de peito registrou a segunda maior queda: 7,69%.

Já a paleta caiu 6,97%, a costela 5,95% e lagarto 5,36%, ainda conforme a média divulgada do IPC.

Todas as peças de carne suína também apresentaram redução nos preços. O custo do quilo da costela caiu 6,65% e o pernil 4,55%.

Nas casas de carne, a baixa é confirmada. Fernando Fugita, proprietário da Casa de Carne e Conveniência na Brasa, considera normal a redução dos preços nos primeiros meses do ano após o período de festas de fim de ano, quando as peças costumam ficam mais caras por conta da alta demanda.

Proprietário de casa de carne considera normal a baixa de preços nesta época do ano.
Proprietário de casa de carne considera normal a baixa de preços nesta época do ano.

A mesma linha é defendida por Eduardo Marques, funcionário de casa de carne que fica na Rua Sete de Setembro. Para ele, o período de chuvas geralmente derruba os preços não só da carne, mas do leite. “E vai cair ainda mais”, avisou.

Já Daniela Garcia, responsável técnica veterinária do Ponto da Carne, disse que os preços caíram em torno de 10% no estabelecimento em que trabalha.

Do outro lado, o pesquisador Celso Correia da Souza, da Anhanguera/Uniderp, atribui a queda nos preços a dois fatores. A crise na Europa, que fez o continente reduzir em 10% a compra de carne do Brasil, bem como a importação da carne maturada no Paraguai, são os motivos, explica.

“Isto fez com que os estoques de carne ficassem acumulados”, afirmou Correia. Ele também explicou que o fortalecimento da economia no País faz com que os frigoríficos tenham grande demanda para atender no mercado interno antes de olhar para o externo.

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