ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 27º

Economia

Reinaldo acredita que STF não decide hoje sobre mudança na dívida com a União

Caroline Maldonado e Leonardo Rocha | 27/04/2016 13:21
Governador Reinaldo Azambuja está confiante em decisão favorável do STF (Foto: Leonardo Rocha)
Governador Reinaldo Azambuja está confiante em decisão favorável do STF (Foto: Leonardo Rocha)

A liminar que deixa Mato Grosso do Sul livre do pagamento de R$ 100 milhões mensais de dívida pública com a União não deve ser julgada hoje (27) pelo STF (Supremo Tribunal Federal), na previsão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). O Estado deve quase R$ 7 bilhões, mas os juros foram tão altos até então, que o valor em si já foi pago e a dívida pode ser zerada, se o STF consentir.

Apesar de estar confiante em posicionamento favorável do supremo, o governador acredita que a discussão do mérito da questão deve ser adiada por conta da tensão no cenário político nacional. “Eles devem postergar essa decisão, em função do clima político de Brasília, já que o assunto envolve receita e recursos para a União”, comentou Reinaldo, durante entrega de kits escolares à entidades que apoiam crianças deficientes, na manhã de hoje. 

Era esperado que o julgamento da liminar ocorresse hoje, mas o caso de Mato Grosso do Sul não está na pauta das atividades previstas para a sessão plenária desta quarta-feira. Caso o tema seja discutido, é possível que os ministros peçam vistas ao processo e ai terão mais tempo para analisar e julgar. Ainda assim, o secretário estadual de Fazenda, Márcio Monteiro, acompanha a sessão no STF hoje, segundo o governador.

“Acredito que vai abrir a sessão, mas a decisão não vai sair hoje. O cenário esta favorável aos estados e na minha opinião já pagamos essa conta, que é um dano e um prejuízo mensal para as contas públicas. Por essa razão, o STF tende a dar um parecer favorável”, comentou Reinaldo.

Caso o STF não decida por zerar a dívida, é possível que os juros sejam reduzidos. Neste caso, restará ao Estado total de R$ 1,6 bilhão a serem pagos, conforme a Sefaz (Secretaria de Fazenda de MS).

Se a decisão for essa, o governo de MS pretende aderir a um programa federal, que promete estender o prazo da dívida. A PLC 257 (Proposta de Lei Complementar), que tramita no Congresso, altera a Lei de Responsabilidade Fiscal, concedendo aos Estados prolongamento da dívida com a União por 20 anos, a contar 2028. Em contrapartida, os Estados devem adotar uma série de medidas de contenção de gastos.

Nos siga no Google Notícias