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Economia

Revendas de usados terão linha de crédito de R$ 200 mi

Redação | 11/02/2009 18:13

O financiamento de capital de giro com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador para empresas revendedoras do setor automotivo, foi aprovado hoje (11) pelo Conselho Curador do FAT, e disponibilizará R$ 200 milhões a micro, pequenas e médias empresas do comércio varejistas de automóveis, camionetas e utilitários usados.

A medida foi tomada como alternativa para garantir os empregos dos trabalhadores da área, diante da queda nas vendas.

Mas os recursos serão liberados conforme a demanda e poderá ser ampliado, garante o Ministério do Trabalho. A liberação dos recursos poderá ser de uma única vez ou em parcelas.

O teto do financiamento é de R$ 200 mil, com prazo até 24 meses, com cinco de carência. Os encargos financeiros serão a Taxa de Juros de Longo (TJLP), acrescida de uma taxa efetiva de 11,206% ao ano. O ministro disse que a taxa anterior podia a chegar à TJLP, mais 24%, só no Banco do Brasil

Ainda segundo o ministro, a taxa ficará em 1,4% ao mês para quem tomar o recurso. O risco operacional será do agente financeiro.

Não poderão tomar o empréstimo os inadimplentes perante qualquer órgão da administração pública federal, especialmente com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

Foi firmado acordo com sindicatos patronais para que não haja nenhuma demissão.

Local - Para o gerente da Concessionáriz Smart em Campo Grande, Ronaldo Ribeiro, a expectativa do setor de semi-novos era outra. Os empresários querem crédito direto ao consumidor, para fazer frente ao juros baixos para carro zero. "Enquanto a taxa para veículos zero é de 1.65%, a de semi-novos é de 1.99%", explica.

Mesmo para as concessionárias, a necessidade de aquecer o mercado de carros usados é urgente, porque a maioria dos motoristas depende da venda dos veículos para comprar um zero.

A estimativa das entidades nacionais que representam as revendas é que a alta do dólar e dos juros, aliadas a falta de capital de giro, provocou uma retração de 50% nas vendas,

A redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos carros novos, promovida pelo governo federal, com o objetivo de amenizar os efeitos da crise financeira internacional no setor automotivo, também desvalorizou os carros usados.

Entre setembro e novembro, primeiros meses da crise mundial, foi detectada uma queda de 25% no número de negócios realizados com carros usados. Em dezembro a situação melhorou, mas a queda acumulada ainda é de 15%. (Com informações da Agência Brasil)

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