ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 27º

Esportes

Muricy Ramalho diz que jogar sem atacante no Brasil "é caso de Polícia"

Fabiano Arruda | 18/12/2011 21:54
Em coletiva de imprensa após o jogo, treinador critica filosofia brasileira que acredita que o número de atacantes indica ofensividade. (Foto: AP)
Em coletiva de imprensa após o jogo, treinador critica filosofia brasileira que acredita que o número de atacantes indica ofensividade. (Foto: AP)

Após o vice-campeonato no Mundial de Clubes, no Japão, neste domingo, com a derrota por 4 a 0 diante do Barcelona, o técnico santista, Muricy Ramalho, exaltou a eficiência tática da equipe espanhola e criticou o futebol brasileiro.

“O Barcelona joga praticamente num 3-7-0. No Brasil seria um absurdo, viraria caso de polícia e mandariam prender o técnico. Temos o costume no Brasil de que o número de atacantes indica ofensividade, mas o Barcelona prova que é possível jogar bem e fazer gol sem nenhum atacante. Quem sabe aos poucos a gente não comece a aceitar isso no futebol brasileiro também”, afirmou, segundo informações do Globo Esporte.com.

“O Barcelona é o melhor do mundo. E nós também temos o nosso valor, fizemos três finais de campeonato em uma temporada (Paulista, Libertadores e Mundial)”, complementou o treinador.

O time comandado pelo argentino Lionel Messi impôs sua maior marca contra o Peixe: a posse de bola. O primeiro tempo foi encerrado com 79% de posse para o Barça, que reduziu o ritmo na segunda etapa e o índice caiu para 71% no encerramento da partida.

O atacante Neymar, principal aposta, foi anulado, não só pela forte marcação que recebia quando pegava na bola, mas porque o Santos simplesmente não tinha a bola. Na saída do campo, ele ressaltou o seu time ser o segundo melhor do mundo e que o Barcelona aplicou uma aula de como jogar futebol.

Hoje pela manhã, integrantes da Torcida Organizada Tubarões assistiram a partida num bar da Capital. O clima era de insatisfação, porém, de reconhecimento pela superioridade do time espanhol.

“Estar no Mundial e ir para o Japão já foi uma conquista para o Santos”, avaliou o acadêmico de direito Natan Rios, 18 anos.

Nos siga no Google Notícias