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Jogo Aberto

Neto de ex-governador é liderança contra corrupção

Priscilla Peres | 17/08/2015 06:00

Em alta - João Henrique, neto do ex-governador Marcelo Miranda, é a nova liderança a lutar contra a corrupção em MS. Ele criou um espaço em seu Facebook para "incentivar e divulgar os debates lapidando boas ideias", onde postas diversos vídeos encabeçando os protestos contra o governo petista e os recentes casos de corrupção no país.

Exemplo - Em um dos vídeo mais recentes, João Henrique aparece de terno, em cima de um trio elétrico, convidando as pessoas para o protesto de ontem. "O que esse partido (PT) fez nesse governo é demoníaco, porque a sua conta de luz não abaixou. Não devemos mais aceitar isso, vem pra rua", diz ele aos gritos. Seu avô, Marcelo Miranda, foi prefeito de Campo Grande, governador do Estado e em 2012, demitido do cargo que ocupava no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) por cometer irregularidades.

3º ato - Os protestos contra a presidente Dilma Rousseff (PT) em MS foram marcados pela ausência de políticos e o enfraquecimento do movimento. Só Campo Grande reuniu mais gente, mesmo assim, muito menor que em abril que já havia sido pequeno. Em Dourados o ritmo também foi lento, mas nas outras cidades do Estado, as pessoas nem saíram de casa.

Bem lembrado - Um dos locutores do protesto contra o governo, realizado ontem, fez questão de ressaltar que os professores deveriam ser respeitados e ter melhores salários, tanto aqui como fora do Estado. "Essa classe era mais bem tratada antes, hoje tem muitos casos de desrespeito", disse ele ao defender o povo trabalhador, que parece não ter comparecido ao evento.

Atenção - Durante diversos momentos, os apresentadores do protesto realizado na Capital, pediu calma e paciência aos manifestantes presentes, dizendo que era importante ouvir os discursos e assistir aos videos que passavam em um telão. Isso aconteceu, porque muitos presentes diziam que queriam mais música pra animar a tarde.

Calor - Na hora da foto oficial do evento, a organização pediu para que todos fossem pra frente do palco, já que a maioria preferiu ficar em baixo das poucas árvores que tinham na praça e se esconder do sol. Ao som de samba, não só os manifestantes, como os personagens de Lula e Dilma dançaram. Só os maçons, que mantiveram a seriedade e enfrentaram o forte calor, vestidos de terno e gravata.

Paz - Em um momento do protesto, representantes dos índios e de proprietários rurais de MS, subiram ao palco e disseram que só desejam viver em paz. Emocionada, a coordenadora estadual do Movimento Pátria Livre, Fabricia Salles, disse que só o gesto já faria o ato valer a pena.

Questionamento - O protesto da Capital manteve a linha nacional de ir contra o governo Dilma Rousseff (PT) e os casos de corrupção no âmbito federal. Mas houve quem lembrasse dos recentes casos de repercussão em MS, como a operação Lama Asfáltica, e a falta de manifestação contra exemplos de corrupção regional. A organização disse que é preciso lavar a escada de cima para baixo, se esquivando de cobranças.

Ferrovia - Termina em uma semana, o prazo para que a comissão formada pelo governo do Estado e a Rumo ALL, apresente o projeto de viabilidade econômica da ferrovia em Mato Grosso do Sul. A data, 24 de agosto, foi estipulada por eles mesmos na reunião de junho, e é o limite para anunciar os investimentos necessários na revitalização da ferrovia.

Até o fim - Líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT), acredita que seu partido vai superar as dificuldades políticas enfrentadas atualmente e se fortalecer novamente. Ele ainda afirma que não tem planos de deixar o Partido dos Trabalhadores, como comentado por lideranças regionais.

(Colaboraram Antonio Marques e Leonardo Rocha)

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