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Pesquisas criam mais dúvidas do que certeza sobre eleições em MS

Edivaldo Bitencourt | 23/09/2014 06:00

Efeito dominó – Depois do Tribunal de Justiça, o Ministério Público Estadual também criou mais um cargo de procurador. A partir deste ano, o MPE passa a contar com 32 procuradores de Justiça. O Poder Judiciário também elevou o número de desembargadores de 31 para 32.

Imbróglio - No entanto, a guerra pela indicação da 31ª vaga no Tribunal de Justiça continua sem trégua. MPE, OAB/MS e Associação dos Magistrados brigam no Supremo Tribunal Federal para ter direito a ocupar o cargo, criado há mais de cinco anos.

Mais dúvida – As pesquisas eleitorais trazem mais confusão do que esclarecimento sobre a sucessão do governador André Puccinelli (PMDB). Um instituto aponta liquidação da fatura no primeiro turno, com a vitória do senador petista Delcídio do Amaral. Ibrape/Fiems apontou vitória com 51% dos votos válidos.

Mais dúvida 2 – Já o levantamento da Vale Consultoria, divulgado pelo SBT MS, a decisão vai para o segundo turno. Delcídio teria 38%, contra 48% dos adversários. Reinaldo Azambuja (PSDB) iria para o segundo turno ao garantir 27,11% no levantamento.

Sem vítimas – Com tanta pesquisa, o eleitor não terá o argumento de que não votou em determinado candidato porque as pesquisas o indicaram sem chance. A dúvida surgiu em 2012, na disputa pela prefeitura da Capital, vencida por Alcides Bernal (PP). Azambuja surpreendeu na abertura das urnas ao ficar próximo de Edson Giroto, que foi para o segundo turno.

BraileDelcídio do Amaral divulgou que foi o primeiro candidato a imprimir o material em braile em Mato Grosso do Sul. No entanto, o pioneiro foi o atual presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), que inovou ao distribuir o material voltado aos cegos na Capital.

Risco – Funcionários da prefeitura da Capital já participaram de reuniões com a equipe econômica, que alertou para o risco de atraso no pagamento do 13º salário. Técnicos informaram que o pagamento vai depender da receita de final de dezembro e pode ocorrer depois do Natal.

Risco 2 – Nesta terça-feira, o prefeito Gilmar Olarte (PP) tem nova reunião com os professores. Ele tenta convencer os docentes de que não tem condições de conceder o reajuste de 8,64% no próximo mês, que está previsto em lei.

Aos fatos – A ACP, que representa os professores, contratou até uma assessoria econômica para rebater os argumentos do município. Para o presidente da entidade, Geraldo Gonçalves, está mais do que provado que há dinheiro em caixa para conceder o reajuste e ponto final.

Realidade – A Prefeitura de Campo Grande deve mostrar a realidade das contas públicas no balanço a ser publicado no dia 30 deste mês. O levantamento deve mostrar que as contas do município estão no vermelho após o fuçarão Alcides Bernal (PP).

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