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Jogo Aberto

Rei do camarote

Edivaldo Bitencourt | 08/03/2014 07:00

Dia seguinte – O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), pode ser julgado no dia seguinte a sua data favorita. A Câmara Municipal tenta concluir o processo de cassação na quarta-feira, 12. O favorito de Bernal é o 11, mesmo número do seu partido.

Guerra – Os vereadores e o prefeito travam uma guerra nos bastidores sobre o julgamento. O legislativo evitou divulgar a data e Bernal tenta escapar da notificação para retardar a conclusão do processo. E assim, a cidade segue com instabilidade política.

Morte – A morte de uma criança de oito anos por falta de socorro do Samu caiu como uma bomba na Prefeitura da Capital. Foram reuniões e reuniões para discutir a crise no setor. É mais uma tragédia em decorrência do caos no atendimento de emergência de Campo Grande.

PromessaAlcides Bernal se elegeu com a promessa de que daria jeito na saúde pública da Capital. Prometeu modernizar o setor, instalando programa com agendamento de consultar por computadores, instalados em farmácias, entre outras juras.

Educação – Outro problema continua sendo a educação. Bernal adiou a entrega dos kits escolares, que começaria na quinta-feira (6). A Prefeitura trabalha com nova data. Agora, as crianças podem receber o material um mês e cinco dias após o início das aulas.

Indecisão - Questionado sobre a situação do prefeito Alcides Bernal (PP) que pode ser cassado pela Câmara Municipal, o governador André Puccinelli (PMDB) afirmou que não tem a mínima ideia do que irá acontecer. Ele até brincou dizendo que "não sabe nem se sairá candidato ao Senado, imagina sobre Bernal".

Continuação - André afirmou que quando foi prefeito de Campo Grande continuou as obras do anel viário da cidade, como da saída de Sidrolândia para Aquidauana, e que o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) continuou a desenvolver este projeto. Ele lembra que nas primeiras conversas que teve com o prefeito Alcides Bernal (PP), pediu que ele continuasse estas obras que são importantes para Capital. "Anel viário é responsabilidade do prefeito, espero que ele continue", afirmou.

Rei do camarote – O prefeito de Bonito, Leonel Brito, o Leleco (PTdoB), montou um camarote para reverter a venda dos ingressos para obras beneficentes na cidade. No entanto, segundo os opositores, quase ninguém compareceu ao espaço. Nem Leleco apareceu. No entanto, mesmo ausente, ele ficou com a fama de “rei do camarote”.

Sumiço – O prefeito e os secretários municipais não compareceram à festa popular após o Ministério Público Estadual iniciar a investigação sobre os gastos com a folia. Foram mais de R$ 415 mil gastos com o Carnaval. Só uma ONG recebeu R$ 350 mil.

Senado – Continua a dúvida na política, o governador vai ser candidato ao Senado? O PMDB e o PT vão se unir nas eleições deste ano em Mato Grosso do Sul? O PSDB vai lançar Reinaldo Azambuja como candidato a senador ou governador?

(colaboraram Leonardo Rocha e Zana Zaidan)

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